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Além do adiamento, prefeitos de várias partes defendem votação única para todos os cargos, por economia
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) defende, além do adiamento das eleições municipais de 2020, uma disputa única no País a cada cinco anos, sem reeleição.
De acordo com os membros, entretanto, é preciso dar prioridade para o combate do coronavírus.
Dessa forma, prefeitos e dirigentes partidários querem realizar a escolha para todos os cargos do país de uma única vez.
A proposta envolve, ainda, acabar com a reeleição para o Executivo.
Atualmente, prefeitos, governadores e o presidente da República podem ser eleitos para dois mandatos consecutivos.
Duas propostas de realização de eleições únicas no mesmo ano tramitam na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
A presidente do colegiado, Simone Tebet (MDB-MS), porém, afastou a possibilidade de discutir o adiamento do pleito.
Enquanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a hora é de se concentrar apenas no combate à pandemia.
“Quanto custa uma eleição para o País? Esse dinheiro não deveria ser usado para o combate ao coronavírus, para tratar da saúde das pessoas?”, disse o presidente da CNM, Glademir Aroldi.
Semelhantemente o presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette (PSB), disse que o adiamento das eleições pode ser decidido mais para frente, se for o caso.
No domingo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, propôs o adiamento das eleições. Na sua opinião, seria uma “tragédia” fazer campanha nos próximos meses, pedindo voto.
Pelo calendário eleitoral, a campanha começa em 16 de agosto, além disso o primeiro turno está marcado para 4 de outubro.