Vereadores recuam e adiam benefícios a servidores de carreira da Câmara local

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 22 de março de 2016 às 20:51
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:41
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Duas matérias previam funções gratificadas e mudanças de nível, uma é adiada e outra terá trâmite normal

​Duas matérias que entraram na pauta da Câmara Municipal, nesta terça-feira, previam mudanças no tocante aos rendimentos dos servidores do Poder Legislativo. Uma não teve a urgência aprovada para ser votado hoje mesmo, e o outra acabou adiada por uma sessão para que possa ser melhor estudada.

O primeiro projeto previa a criação de duas funções gratificadas. Uma delas para que um servidor assumisse o arquivo público da Câmara e a outra para que um funcionário do setor financeiro exercesse também as funções de tesoureiro.

O presidente da Casa de Leis, Marco Garcia (PPS), explicou que, em ambos os casos, ficaria mais barato ceder a função gratificada que contratar, mediante concurso, dois novos servidores.

“O arquivo é obrigatório, a Câmara tem que ter! Já no caso do tesoureiro, o salário desse profissional é de R$ 5 mil, enquanto a Função Gratificada (FG) acrescentaria R$ 1 mil ao salário do funcionário que assumiria as funções”, explicou Garcia.

Porém, os vereadores rejeitaram, por sete votos a seis, a urgência da matéria, que deverá agora correr o trâmite normal e voltar à pauta de votações nas próximas semanas.

Já o projeto que previa a mudança do nível salarial dos empregos públicos dos setores de contabilidade e informática, o que também aumentaria os vencimentos dos servidores a eles vinculados, foi adiado por uma sessão, a pedido do vereador Adérmis Marini (PSDB), para que seja melhor estudado.


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