​Vereador que foi abordado na madrugada denuncia truculência de policiais

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de julho de 2020 às 22:49
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:55
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Ele teria sido confundido com marginais e sofrido uma dura abordagem na porta de sua casa

O que era para ser uma simples fiscalização de rotina acabou virando denúncia contra dois policiais após abordagem ao vereador e pastor da igreja Assembleia de Deus de Franca, Otávio Pinheiro. 

Ele teria sido confundido com marginais e sofrido uma dura abordagem na porta de sua casa, no Jardim Brasilândia. 

Otávio Pinheiro, que se sentiu ofendido pelos policiais, procurou o comando da Polícia Militar nesta quinta-feira onde narrou os fatos. Ele formalizou denúncia da truculência dos policiais quando foi abordado.

A abordagem ocorreu logo depois que abasteceu seu veículo Polo, preto, em um posto de gasolina (BR) na avenida Adhemar de Barros (próximo ao local conhecido por Mansão), que teria sido assaltado 4 vezes.

Como saiu rispidamente do posto e chegou a sua residência, que fica praticamente ao lado (rua Aracaju, Brasilândia), para levar o sogro – Benedito Moraes de Oliveira, 89 (morbidades graves) a UPA do Jardim Aeroporto, foi abordado por dois policiais.

Sem reagir e com as mãos para o alto, os policiais ainda exigiram documentos e foram truculentas as palavras ríspidas, além de exibir suas armas de forma violenta. 

Enquanto isso, o vereador e pastor tentava justificar o horário (era de madrugada) e disse que estava socorrendo o sogro, que necessitava de auxílio médico.

Os policiais mal deram atenção e continuaram na fiscalização até que Otávio Pinheiro disse: “vocês não sabem quem sou eu… sou o vereador Pastor Otávio Pinheiro e não há necessidade de tanta violência assim”…. Foi quando maneiraram nas palavras e abordagem.

Otavio Pinheiro foi ouvido pela reportagem do Jornal da Franca e garantiu que jamais usou o cargo de Vereador e Pastor para se impor aos policiais e que eles só pararam a grosseria depois de sua identificação. 

Revoltado com o fato, Otavio Pinheiro – como cidadão – foi ao comando da polícia para formalizar a forma em que foi abordado.

Ele foi recebido pelos majores Cardoso e Felício, que anunciaram a abertura de procedimento interno para fazer uma investigação e ouvir os policiais.


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