Vendas de panetone podem movimentar R$ 735 milhões em 2019, aumento de 5%

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  • Publicado em 19 de setembro de 2019 às 22:31
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:50
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De acordo com pesquisa, no último ano foram vendidas 39 mil toneladas de panetone, 2,5% a mais que em 2017

Com muitas
novidades e diferentes sabores, os panetones, queridinhos das festas de fim de
ano, já estão disponíveis nas gôndolas dos supermercados. Para este ano, a
expectativa da Associação Brasileira da Indústrias de Biscoitos, Massas
Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) é que a categoria
cresça 5% em faturamento em comparação a 2018, chegando a movimentar R$ 735
milhões no período sazonal (novembro a janeiro).

Pelo terceiro ano
consecutivo, a associação encomendou uma pesquisa sobre os hábitos de consumo
referentes ao produto à Kantar Worldpanel, que acompanhou a rotina de 11.300
domicílios (universo de 52 milhões de famílias espalhadas pelo Brasil).

De acordo com a
consultoria, no último ano foram vendidas 39 mil toneladas de panetone, 2,5% a
mais que em 2017, e o setor faturou cerca de R$ 700 milhões. Cerca de 20% dos
lares brasileiros foram presenteados com o produto no Natal de 2018. Com
relação aos segmentos mais consumidos, o destaque fica com são os tradicionais,
com 77% do volume em vendas, seguidos dos recheados, com 20,4% – chocolate é o
recheio preferido da população.

Cláudio Zanão,
presidente-executivo da ABIMAPI explica que a indústria inova constantemente em
sabores e embalagens personalizadas todos os anos, gerando valor agregado ao
produto. “Este alimento está presente em 53,6% dos lares brasileiros. Ou
seja, mais de 30 milhões de famílias consumiram panetone entre novembro de 2018
e janeiro deste ano”, explica.

Quando falamos em
exportação, de acordo com um levantamento realizado pela ABIMAPI, os Estados
Unidos é o principal destino: lá, as vendas atingiram mais de US$ 8 milhões e 3
mil toneladas em vendas de novembro 2018 a janeiro 2019. Aqui, vale ressaltar
um movimento conhecido como “mercado da saudade”, fomentado
principalmente por brasileiros imigrantes.


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