Varejo online deve faturar R$ 29,8 bilhões no segundo semestre

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de outubro de 2018 às 12:44
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:05
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Em relação ao mesmo período do ano passado, o e-commerce apresentou crescimento de 12,1%

Segundo dados
apresentados pelo 38º Webshoppers Ebit/Nielsen, empresa que pesquisa a
reputação de lojas virtuais e mede dados do mercado online, os negócios online
faturaram R$ 23,6 bilhões no primeiro semestre de 2018.

Em relação ao mesmo
período do ano anterior, o e-commerce cresceu 12,1%. Isso é uma crescente que
vem se mantendo firme e mostra o quanto investir no universo online tem sido
lucrativo.

Já que pesquisas
antigas do próprio Ebit, revelaram que em 2007 o faturamento anual tinha sido
de R$ 6,3 bilhões. Quase 10 anos depois, o aumento é de R$ 17,3 bilhões.

O segundo semestre
deve ser ainda melhor, por contar com datas comemorativas de consumo importantes.
Black Friday e Natal são os carros-chefes de maior faturamento, e mesmo com a
crise instalada, promete ser mais lucrativo que a primeira parte do ano.

A Ebit estima que o
faturamento para este segundo semestre deve chegar a R$ 29,8 bilhões, levando o
setor a fechar o ano com um faturamento de R$ 53,4 bilhões.

Todo esse
crescimento é um reflexo do quanto as pessoas têm se adaptado mais às
tecnologias e preferido consumir sem sair de casa.

A pesquisa do
Ebit/Nielsen ainda mostrou que 32% das transações foram feitas por dispositivos
móveis. A estimativa é que até 2020, 50% das compras sejam feitas por
smartphones.

Lojas físicas já
não são serão mais a primeira opção do brasileiro na hora de fazer suas
compras. Que mostra muito como o mercado vem se moldando e oferecendo mais
facilidades na hora de ter o próprio negócio. E-commerces oferecem mais
facilidade para abertura de empresa e menos custos mensais fixos.

Entre as categorias
que mais lucraram no e-commerce nacional, segundo o Webshoppers, estão
Telefonia e Celulares (18,9% do faturamento total do mercado), Eletrodomésticos
(17,9%), Eletrônicos (11,2%), Informática (9,8%), Casa e Decoração (9,5%),
Saúde, Cosméticos e Perfumaria (6,2%), Moda e Acessórios (6,0%), Esporte e
Lazer (4,2%), Acessórios Automotivos (2,4%) e Livros, Assinaturas e Apostilas
(2,3%).

Mesmo estando em
posição de 7º e 8º lugar na lista de faturamento, as categorias de “Saúde,
Cosméticos e Perfumaria” e de “Esporte e Lazer” mostraram crescimento
relevante.

Na parte de
embelezamento é possível observar um crescimento de 45% em comparação ao ano
anterior e foi o setor que teve mais volume de pedidos entre todos.

Já na área de
esportes, o que tem crescido mais são as vendas relacionadas à suplementos e
camisetas de times de futebol, que teve um aumento significativo de 35% no
volume de pedidos.

São setores que têm
mostrado muito crescimento e atraído muitos investimentos na área.


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