Vacina experimental tem 87% de sucesso contra de câncer de pele

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de janeiro de 2018 às 13:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:30
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Pesquisa publicada mostra que após a aplicação da vacina, há rejeição do tumor e maior taxa de sobrevida

Uma pesquisa publicada na revista “Science Immunology”  trouxe uma boa notícia relacionada ao câncer. Segundo o estudo, uma vacina experimental melhorou a resposta imunológica em camundongos com melanoma, um tipo de câncer de pele.

Cerca de 87% dos camundongos que receberam a vacina rejeitaram os tumores e apresentaram maior sobrevida, aponta a pesquisa, que ainda credita o resultado à forma de aplicação do medicamento.

O método utiliza micro-agulhas para injetar pedaços de proteínas de tumor e melanina sob a pele. A melanina, proteína natural associada ao pigmento da pele, possibilita o aquecimento do local da aplicação, o que leva a uma maior eficácia da vacina.

Os pedaços de células de tumor funcionam como antígeno, que desperta o sistema de defesa do organismo para combater o câncer. A vacina ainda utiliza uma matriz sólida, o ácido hialurônico, um polímero biológico, para levar o composto de antígeno e melanina para a pele, o que torna a liberação dos antígenos do tumor mais lenta.

Agora, novos estudos devem ser realizados antes do desenvolvimento de possíveis teste para humanos.


+ Ciência