Um dia após denúncias de servidores, prefeito cria Comissão de Sindicância

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de novembro de 2017 às 06:19
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:26
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Engenheiros concursados da Prefeitura relataram pressão para aprovação de projeto

​Há quem acredite em coincidências, outros preferem a frieza da realidade humana. Mas, coincidência ou não, no sábado, o prefeito Gilson de Souza (DEM) nomeou a Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar da Prefeitura de Franca.

A publicação no Diário Oficial ocorreu um dia após três engenheiros da Prefeitura prestarem depoimento à Comissão Processante da Câmara dos Vereadores que apura denúncias contra Gilson de Souza.

Em seus depoimentos, sendo o mais contundente o da engenheira Aline Manon Salomão Silva, os servidores públicos relataram a pressão exercida sobre o gabinete do prefeito para a liberação do alvará do empreendimento Nossa Senhora das Graças, da Construtora Pacaembu, de Ribeirão Preto, com o possível favorecimento da empresa.

Ainda durante os depoimentos, na sexta-feira, o advogado de defesa de Gilson, Denílson de Carvalho, afirmou que os servidores foram até a Câmara testemunhar à Comissão Processante sem autorização de sua chefia imediata, o que poderia resultar na abertura de uma sindicância.

Embora seja sabido que o chefe imediato dos três, o secretário de Planejamento Urbano, Virgínio Reis, também estava com depoimento marcado para a sexta-feira, o advogado alegou que não houve a comunicação formal. 

Coincidência ou pressão, ainda não se sabe, no dia seguinte, Gilson publica a nomeação da Comissão de Sindicância, que será composta pelos funcionários:

Titulares:

Giane Souza da Silva Ferreira, Presidente
Eder Batista Gomes, Membro
Adriano Silveira Carilo, Membro

Suplentes: 

Darcy de Souza Lago Junior
Fabio Augusto Tavares Mishima
Kaio Vinnicius Pedroso de Andrade
Angélica Consuelo Peroni
Hélio de Mo


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