TRATANDO A ESCOLIOSE

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 12 de setembro de 2017 às 14:53
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:20
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Para quem não conhece, a escoliose é um desvio que produz uma curvatura lateral da coluna vertebral, que pode ser em C ou em S. Esta patologia acomete todas as pessoas, mas o que vai diferenciar cada caso é o grau de curvatura de cada um, onde a mais comum é a em S, pois o corpo tenta de todas as formas possíveis corrigir esse problema, levando a uma compensação para o lado mais fraco ou menos ativado.

A escoliose pode ser de origem congênita, ou causada por uma deformidade muscular ou por contrações desiguais dos músculos que atuam na coluna, e isso é absolutamente normal de perceber, pois todas as pessoas utilizam mais um lado do corpo. Por isso, todas as pessoas tem, tiveram ou terão escoliose.

A escoliose pode ser diagnosticada através de uma avaliação postural, onde alguns indícios podem apontar sua existência, como ombros ou quadris desnivelados, ou ainda, mamilos desalinhados (ao observar um homem sem camisa) e também pode ser visto pelas escápulas desalinhadas, observando uma pessoa de costas. Só é considerado um caso patológico quem tem um desvio acima de 10 graus, abaixo disso é um desvio comum.

Dependendo da gravidade, a escoliose pode causar dor lombar e até hérnia de disco. Casos mais graves podem recomendar o uso de colete ortopédico ou uma intervenção cirúrgica. Mas a grande maioria dos casos pode ser tratada com medidas simples, como reeducação postural, exercícios de fortalecimento, fisioterapia ou Pilates.

Ao prescrever exercícios, é importante num primeiro momento impedir que esse desvio aumente. Para isso, é importante trabalhar a flexibilidade dos movimentos, para depois fortalecer a musculatura atuante. E é aí que devemos seguir algumas recomendações:

1- TRABALHAR OS DOIS LADOS DA COLUNA: devido a curva realizada pela coluna, os dois lados do corpo estarão compensados e com musculaturas enfraquecidas. O objetivo aqui é aliviar a tensão e fortalecer ambos os lados para recuperar os movimentos funcionais.

2- NÃO FOCAR SÓ NOS PARAVERTEBRAIS: um erro bastante comum é enfatizar a musculatura paravertebral, mas nosso corpo é inteiramente conectado por cadeias musculares, ou seja, quando uma região se enfraquece ou está menos ativada, todo o resto do corpo sofre uma reação em cadeia para compensar. Portanto, trabalhar glúteos (influencia diretamente na região lombar da coluna), psoas (atua nos ilíacos, torcendo a coluna e causando a escoliose) e o core são recomendados.

3- EVITAR PRESSÃO VERTICAL NA COLUNA: exercícios feitos em pé, como desenvolvimento, remada e alguns agachamentos devem ser evitados em casos mais graves. Por exemplo, trocar o agachamento pelo leg press ou afundo. No caso do desenvolvimento, pode ser substituído pelas elevações. Ao invés do bíceps em pé, incluir o bíceps Scott e etc.

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Até a próxima e vamo treinar!!


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