Teste da Orelhinha: APAE Batatais incentiva a prevenção à surdez

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  • Publicado em 6 de novembro de 2019 às 12:09
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:59
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Prevenção e diagnóstico precoces ajudam a evitar alterações auditivas; Dia Nacional é celebrado em 10/11

O
Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez será lembrado no próximo domingo,
10, e tem como objetivo levar informações sobre os cuidados necessários para a
prevenção da perda auditiva. Segundo dados do IBGE (2010), 9,7 milhões de
pessoas têm deficiência auditiva. Desses, 2.147.366 milhões apresentam
deficiência auditiva severa, situação em que há uma perda entre 70 e 90
decibéis.

Na
APAE Batatais a prevenção começa logo após os primeiros dias de vida dos bebês
nascidos no município, por meio do Teste da Orelhinha, que tem como foco
detectar possíveis alterações auditivas nos recém-nascidos. O exame compõe a
Triagem Auditiva Neonatal, obrigatória no país desde 2010, por meio da Lei nº
12.303.

Segundo
a fonoaudióloga da APAE Batatais, Thaís Bonicenha Rocha, o recomendado é que o
diagnóstico de deficiência auditiva aconteça até os seis meses de vida e o
tratamento seja iniciado o mais precocemente possível. “A perda de audição é
difícil de ser percebida pelos responsáveis nos primeiros meses de vida, então,
é importante realizar a Triagem Auditiva Neonatal”, adverte. 

A
instituição também realiza o programa ‘Monitoramento Auditivo’, onde bebês que
possuem algum fator de risco para adquirir alguma deficiência auditiva são
acompanhados aos 3 meses, 9 meses e aos 2 anos de vida, com objetivo de
detectar alguma alteração auditiva tardiamente.

Como
forma de prevenir o avanço de possíveis alterações auditivas em um público
acima dessa faixa etária, a APAE Batatais realiza todos os anos a ‘Campanha de
Prevenção Auditiva aos Escolares’, voltada aos alunos do primeiro ano do ensino
fundamental das escolas das redes pública e privada do município. “As
alterações auditivas podem interferir no desenvolvimento da linguagem e da
aprendizagem, contribuindo para mudanças emocionais, cognitivas e sociais das
crianças”, salienta a fonoaudióloga.

Além
do atendimento de crianças, a instituição também realiza o diagnóstico em
jovens, adultos e idosos que adquiriram a surdez devido algum trauma acústico,
doenças infecciosas, uso de medicamentos ototóxicos, abuso auditivo,
hereditariedade ou síndromes com predisposição à deficiência auditiva. “Os
principais casos diagnosticados são de presbiacusia – a diminuição da acuidade
auditiva devido ao envelhecimento; seguido de casos de infecções de ouvido,
principalmente em crianças de 4 a 7 anos, que levam a uma perda auditiva
temporária”, destaca. 

Thaís
orienta que qualquer sintoma de alteração ou sensação de perda auditiva devem
ser investigadas e diagnosticadas por um profissional, o mais rápido possível,
para aumentar as chances de melhora.

Proteja sua audição


Nunca coloque qualquer objeto dentro do ouvido.


No ambiente de trabalho, use tampões para os ouvidos, fones de ouvido com
cancelamento de ruído ou permaneça em áreas silenciosas.


Quando exposto a ruídos diários acima de 85 dB, de forma prolongada, deve-se
usar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)


Dê um descanso aos ouvidos após uma exposição prolongada a sons altos.


Crianças devem ser vacinadas contra sarampo, meningite e caxumba;


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