STF deve decidir se filhos podem estudar em casa e sobre sacrifício de animais

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de julho de 2018 às 20:12
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:50
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

A ação sobre o sacrifício de animais em rituais religiosos será julgada em 9 de agosto.

​A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, marcou para agosto o julgamento de ações que discutem se filhos podem ser alfabetizados em casa e se animais podem ser sacrificados em rituais religiosos.

Pelo calendário previsto, a ação sobre o sacrifício de animais será julgada em 9 de agosto, e a ação sobre a prática de “homeschooling”, comum nos Estados Unidos, em 30 de agosto.

Mais cedo, nesta sexta-feira (29), o STF fez a última sessão de julgamentos antes do recesso do Poder Judiciário.

Na sessão, a Corte decidiu que a contribuição sindical não pode ser obrigatória.

Supremo decide manter o fim da contribuição sindical obrigatória

Pauta de agosto

A pauta de agosto do STF envolve temas mais populares, diferentemente dos últimos meses, nos quais o STF se concentrou em processos tributários.

Apesar de ainda não estar marcado, a Suprema Corte vai julgar em agosto o pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Assim como em junho, Cármen Lúcia marcou julgamentos em todas as quartas-feiras pela manhã. A intenção é reduzir o estoque de ações antigas, da década de 1990, conforme a ministra.

Temas

No dia 1º de agosto, a Corte retomará a discussão sobre a idade mínima para a matrícula de crianças na escola. O julgamento começou em maio e analisa uma lei que impede menores de 4 anos de ingressar no ensino infantil e menores de seis anos de entrar no ensino fundamental.

Além disso, as vaquejadas, que chegaram a ser proibidas pelo STF em 2016, mas liberadas pelo presidente Michel Temer, voltam à pauta no dia 9 de agosto, por meio de um recurso contra a decisão que proibiu a prática no Ceará.

O plenário ainda vai decidir, no dia 16 de agosto, sobre restrição para participação em concurso público de candidato que responde a processo criminal. 


+ Justiça