Sete marcas de azeite reprovadas pela Proteste. Veja quais e porque

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 27 de outubro de 2018 às 10:28
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:07
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Produtos tinham indícios da adição de outros óleos e não são considerados azeites

A Proteste (Associação de Defesa do Consumidor) divulgou este mês sete marcas de azeite ditos como extravirgem, que estavam comercializando seus produtos de maneira irregular. Após testes feitos pela associação, foram encontrados traços de azeite “lampante” (não refinado) e outros óleos de sementes oleaginosas, como a soja, o que descaracteriza o produto – que deve ser extraído exclusivamente da azeitona.

No total, 60 marcas foram testadas e as sete reprovadas são: Barcelona (lote 2275/18), Porto Valência (lote ZP32V18), Casalberto (lote ZI09E01), Olivenza (lote 09973), Faisão Real (lote 001), Do Chefe (lote 0001) e Borgel (lote 006). Esses produtos continham indícios da adição de outros óleos vegetais e, portanto, não podem ser considerados azeites.

Os resultados do teste foram encaminhados para o Ministério da Agricultura, Anvisa, Secretaria Nacional do Consumidor, Apas, Oliva, ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), Ibraoliva e Abrasel. Além disso, a Proteste orienta que, se você comprou um dos produtos reprovados, ligue para o Serviço de Defesa do Consumidor pelo telefone 4003-3907 para receber orientações sobre o que fazer. 

Azeite sempre deve ser puro

Para ser considerado azeite, não pode apresentar mistura com qualquer outro tipo de óleo. Na embalagem deve conter apenas óleo de oliva.

É importante saber que os extravirgens possuem mais aroma e sabor e nutrientes do que o azeite “comum”, além de manter grande parte dos nutrientes da azeitona espremida, sendo livres de solventes e químicas.

( * Com informações da Proteste)


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