Servidores dizem “não” a Gilson e deixam decisão dos precatórios para a Câmara

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 18 de maio de 2018 às 04:33
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:44
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Sem aval dos trabalhadores, dificilmente vereadores vão aprovar projeto de lei

​O prefeito Gilson de Souza (DEM) tomou um sonoro “não” dos servidores públicos municipais na tarde desta quinta-feira.  Em assembléia,  os trabalhadores rejeitaram a proposta da Prefeitura de diminuir o piso dos precatórios de 30 para 7 salários mínimos. 

Com a rejeição unânime de mais de 120 servidores,  a decisão sobre o caso caberá à Câmara, que avaliará projeto de Gilson nesse sentido. Mas muitos vereadores já haviam antecipado que aguardariam a assembleia para se decidir, sendo grande a chance de rejeição.

Gilson já tem pressionado dizendo que nao tem dinheiro para pagar as ações ja julgadas e em tramitação. Sua equipe alega que restam R$ 25 milhões e que outras áreas serão prejudicadas. Para o sindicato, o problema é gestão e não os pagamentos aos servidores.

Se os vereadores aprovarem, serão solidários ao prefeito mas se “queimarão” com uma categoria de quase cinco mil trabalhadores – com significativo peso eleitoral -, muitos formadores de opinião. 

Se de fato os vereadores não fecharem com Gilson, ele terá que pagar à vista aos servidores todas as ações com valor menor que 30 salários mínimos – em torno de 28 mil reais.


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