Senador francano propõe acabar com o horário de verão que está chegando

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 21 de setembro de 2018 às 10:15
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:02
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Airton Sandoval, autor da proposta, diz que horário especial seria prejudicial à saúde

​A Comissão de Serviço de Infraestrutura do Senado Federal irá votar uma proposta para extinguir o horário de verão em todo o páis. O autor da medida é o senador francano Airton Sandoval (MDB-SP).

De acordo com o senador, o horário de verão não é mais vantajoso e isso pode ser comprovado com estudos de economia. Ele acredita que o aproveitamento da luz solar para economizar energia elétrica com a iluminação artificial não é o bastante para continuar com a adoção do horário especial.

Sandoval, que é formado em direito, alega também que o uso do horário de verão pode implicar problemas de saúde como, por exemplo, aumento de infartos do miocárdio, aumento da pressão arterial e agravamento do Diabetes Mellitus tipo 2.

Outros pontos negativo para o autor da proposta seriam os efeitos que a privação do sono pode causar às pessoas. 

O senador citou consequências como irritabilidade, comprometimento da aprendizagem, perda ou lapsos de memória, comprometimento do julgamento moral (que levaria à prática de crimes), sonolência, bocejos, alucinações, comprometimento do sistema imunológico, agravamento de doenças cardíacas, arritmias cardíacas, redução no tempo de reação (causa acidentes no trânsito), tremores, dores, redução da precisão (leva a acidentes de trabalho), aumento dos riscos relacionados com a obesidade e supressão do processo de crescimento (em adolescentes).

Mudanças

A partir deste ano, o horário de verão terá 14 dias a menos. 

Antes, a lei dizia que esse horário deveria começar no terceiro domingo de outubro. Mas, à pedido do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o presidente Michel Temer mudou o decreto do horário de verão. Agora ele tem início no primeiro final de semana de novembro.

A mudança aconteceu por causa da dificuldade de apurar os votos em tempos de eleição. Em 2014, por exemplo, a Justiça Eleitoral teve que adiar a divulgação do resultado para esperar a votação acabar no Acre.


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