Seminário dos Queijos Artesanais discute marcos regulatórios e tecnologias

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 26 de julho de 2019 às 15:12
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:41
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O objetivo foi unir toda a cadeia produtiva do queijo artesanal para encontrarmos soluções conjuntas

A legislação mineira sobre a produção e a comercialização dos queijos artesanais produzidos no estado (Lei 23.157/2018), os novos marcos regulatórios do setor e a importância socioeconômica e cultural da atividade são alguns dos temas abordados no Seminário dos Queijos Artesanais de Minas Gerais, realizada nos dias 25 e 26 de julho, em Belo Horizonte, direcionado a produtores, técnicos, pesquisadores, estudantes do setor.

O encontro, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e suas instituições vinculadas Emater-MG, Epamig e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e do Sebrae-MG, foi uma oportunidade para atualizar informações e ampliar a discussão sobre temas que envolvem a produção dos diversos tipos de queijos artesanais, no momento em que essa produção está em destaque no país e no exterior e o poder público estabelece novos marcos regulatórios para a atividade.

“O seminário aborda temas pertinentes ao momento atual do queijo artesanal como legislação, regulamentação, maturação, associativismo e pesquisas. O objetivo é unir toda a cadeia produtiva do queijo artesanal para encontrarmos soluções conjuntas que estimulem o desenvolvimento dos pequenos negócios deste segmento”, explica o analista do Sebrae Minas Ricardo Boscaro.

“Minas Gerais tem se empenhado para trabalhar na simplificação e modernização de normas, a fim de facilitar a vida dos produtores e da população nas mais diversas áreas. Independentemente de ser fiscalizado ou não, é importante que o produtor garanta a qualidade da sua produção, porque é assim que a cadeia produtiva será cada vez mais fortalecida. Entendemos que a construção de um sistema com embasamento científico é o caminho mais eficaz para assegurar a oferta de alimentos de qualidade e seguros para a população”, afirma a secretária da Seapa, Ana Valentini.


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