Sem ampliação e segunda unidade, Bom Prato segue com filas quilométricas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de junho de 2017 às 05:58
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:13
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Prefeito eleito disse que aumentaria número de refeições para 1,6 mil por dia, o que ainda não aconteceu

Entre as dezenas de promessas do prefeito Gilson de Souza (DEM) durante o período eleitoral estava a ampliação no número de refeições servidas pelo restaurante popular Bom Prato e a instalação de uma segunda unidade.

As promessas foram feitas embasadas na “amizade” de Gilson com o governador Geraldo Alckmin, de quem o agora prefeito de Franca foi base na Assembleia Legislativa, enquanto deputado estadual, por vários anos.

No Bom Prato, são servidas diariamente, entre café da manhã e almoço, 1,2 mil refeições por dia, com valores de, respectivamente, R$ 0,50 e R$ 1. Como a demanda é muito superior, as filas são quilométricas e os trabalhadores, principal público-alvo do programa, acabam por não serem beneficiados como deveriam, uma vez que a fila começa a se formar no restaurante logo após as nove horas, duas horas antes de as refeições começarem a ser servidas.

Gilson, então, no horário eleitoral e no corpo a corpo com o público, garantiu que elevaria a quantidade de refeições para pelo menos 1,6 mil por dia, o que amenizaria certamente o problema com o excesso de pessoas. Também garantiu que buscaria a segunda unidade do Bom Prato para Franca para que a cidade tivesse uma cobertura ainda mais ampla.​

A reportagem esteve ontem no Bom Prato no horário de almoço e os elogios quanto ao preço se misturam com as reclamações em razão das grandes filas. Os funcionários garantiram que não há qualquer rumor ou estudo, por ora, para a ampliação do número de refeições. Se Gilson fez a solicitação, até agora, não divulgou nada para a população.


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