Sem acesso ao governo do Estado, Gilson aposta em “feirão” para fazer obras

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 22 de outubro de 2018 às 11:51
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:06
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Sem apoio de França, prefeito de Franca quer vender imóveis públicos para investir na cidade

Foi divulgada uma lista pela Prefeitura, durante audiência da Lei Orçamentária, ocorrida recentemente, do que o prefeito Gilson de Souza (DEM) pretende fazer caso seu plano de vender 50 imóveis pertencentes ao município dê certo.

São vários os imóveis que podem ser vendidos, segundo fontes próximas ao gabinete do prefeito, como o esqueleto próximo à Chevrolet, da Ismael Alonso y Alonso; da antiga Ciretran, na Vila Santos Dumont; da extinta escola Nadeide Scarabucci, na Vila São Sebastião, entre outros.

A previsão de arrecadação é de R$ 38 milhões. A maior parte do recurso, R$ 16 milhões, será destinada á construção de um viaduto na São Sebastião. A intenção é legítima, porém, demonstra que o acesso de Gilson ao governo do Estado é pífio, uma vez que Márcio França (PSB) chegou a acenar com os recursos, mas o município não teve força política ou capacitação técnica para concretizar os valores.

Também serão utilizados, se tudo correr como Gilson quer, R$ 6 milhões em recapeamento e R$ 4 milhões na abertura de avenidas. Na verdade, o dinheiro deve ser aplicado na construção de uma avenida no Jardim Aeroporto 3, o que já deveria ter sido feito pelo governo , que tinha até dotação orçamentária para isso, mas ignorou o projeto.

O vereador Marco Garcia (PPS) tem feito críticas aos planos de vender os imóveis pela Prefeitura e disse ainda aguardar a destinação de outras fontes extras de receita obtidas, como o reajuste do IPTU; o não pagamento da assiduidade aos servidores públicos, e o ganho de prazo para o pagamento dos precatórios do município.


+ Política