Secretários provisórios vão se mantendo no cargo do instável governo Gilson

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 17 de fevereiro de 2018 às 11:57
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:34
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Um terço dos secretários municipais têm poder limitado por exercer cargo de forma interina

Um terço do secretariado municipal de Gilson de Souza (DEM) – quatro de um total de 12 – exerce a função como interino. Eles não estão, portanto, com bases sólidas de trabalho no instável governo no tocante à estabilidade no cargo dos integrantes de primeiro e segundo escalão. 

A situação é grave e gera consequências para o próprio governo e também para a população​, uma vez que os interinos não tem a mesma autonomia que o verdadeiro responsável pela pasta. Com isso, projetos e ações permanecem parados.

Estão nessa situação os secretários interinos Adriel Cunha, de Assuntos Estratégicos; Adriano Tosta, de Serviços e Meio Ambiente; Élson Boni, de Esportes, Arte e Cultura, e Cléber Freitas dos Reis, de Negócios Jurídicos.

Antes de assumirem as pastas interinamente, eles ocupavam cargos de diretor ou coordenador em suas respectivas áreas e conhecem, em tese, o rito de cada uma. Na prática, porém, podem assinar tudo que for de interesse da administração, mas não têm poder de ação.

A instabilidade no primeiro e segundo escalão de Gilson de Souza é uma constante. Exemplos claros são o secretário de Segurança e Cidadania, Carlos Gatti, que já passou também pela Comunicação e pela Educação; de Edgar Ajax, atualmente na Educação, mas que passou também pela Ação Social, ou de Marcela Francisco, que já coordenou diversos setores da administração municipal.

Este fato leva a crer que: ou são esses nomes comissionados polivalentes, que conseguem transitar bem por diversos setores, ou o leque de pessoas competentes que se dispõem a participar do governo de Gilson é limitado.


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