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Enquanto as equipes de comissionados do prefeito Gilson de Souza (DEM) tentam desmentir a informação, a secretária municipal de Finanças de Franca, Tânia Bertholino, assumiu publicamente, durante entrevista a Renato Valim, da Rádio Imperador, a intenção do município de criar um novo imposto.

O tributo é a CIP – Contribuição da Iluminação Pública -, que se for implantada vai elevar os valores das contas de energia elétrica de todos os francanos em até R$ 8.

Caso o prefeito envie o projeto para a Câmara Municipal, será a terceira tentativa do Poder Executivo de implantar a CIP. Nas outras tentativas, nos governos de Gilmar Dominini e Sidnei Rocha, os vereadores barraram a taxa.

Disse a secretária a Renato Valim: “Franca tem orçamento de R$ 767 milhões, insuficiente e muito baixo se comparado a outros municípios. Realmente, temos projetos que visam o aumento da arrecadação. Um dos projetos, acredito que nos próximos meses o senhor prefeito deve estar apresentando projeto ao Legislativo que seria a implantação da Contribuição de Iluminação Pública”, disse.

Tânia afirmou que a CIP já foi adotada em outras cidades, como se isso justificasse a população pagar a conta da Prefeitura por falta de gestão da atual administração.

“Diversos municípios já implantaram, já está em funcionamento. Seria a cobrança de uma tarifa simbólica na conta de energia de cada imóvel e esse valor, somado aos cadastros existentes no município, iria ajudar nas despesas do município, em torno de R$ 800 mil ao mês. Seria uma contrapartida que reduziria as despesas e aumentaria as receitas. Esse é um dos projetos”, disse a secretária.

Alguns vereadores, inclusive da base governista, já se manifestaram no sentido de rejeitar o projeto, caso ele seja de fato apresentado pelo prefeito.

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