Sarampo: vacinação ainda é a melhor forma de prevenir a doença

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 23 de julho de 2019 às 11:58
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:41
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Tríplice viral é a prevenção mais segura, porém não é recomendada para menores de 6 meses, gestantes e outros

O sarampo é uma doença viral altamente transmissível e pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. O contágio acontece por meio de secreções respiratórias. Quem é exposto pode adquirir as infecções por gotículas emitidas por tosse ou espirro.

Diante desse quadro, a vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, segundo especialistas, além de proteger também contra a rubéola e a caxumba.

Porém, não é recomendada para crianças menores de 6 meses, gestantes e pessoas com contraindicações médicas. “A vacinação é a forma mais eficaz para a prevenção contra o sarampo. Por isso, é importante que pais e responsáveis levem as crianças em uma unidade básica de saúde mais próxima de sua residência”, afirma Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria da Saúde.

Sarampo

O vírus fica incubado por um período de 7 a 18 dias e pode resultar em quadros graves como pneumonia, diarreia, encefalite e até mesmo levar à morte.

De acordo com o infectologista Ralcyon Teixeira, a doença geralmente se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio. “Os principais indícios do vírus são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e aparecimento de inflamações avermelhadas na pele. Ao perceber os sintomas, o indivíduo deve procurar imediatamente atendimento médico”, alerta.

Estado de São Paulo

Em 2019, até o momento, foram confirmados 484 casos de sarampo em SP. Desse total, 75% se concentram na capital, com 363 casos. Na cidade de São Paulo, a campanha começou em 10 de junho, com a meta de vacinar 2,9 milhões de pessoas na faixa etária indicada.

Embora representem aproximadamente 20% da população paulista, esses jovens respondem por cerca de metade dos casos do Estado.

Outros 36 casos (17,5%) abrangeram crianças com menos de 12 meses, público já abrangido na rotina pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), que prevê administração da tríplice viral aos 12 meses, e um reforço aos 15 meses com a tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela).

Os profissionais de saúde das redes pública e privada também devem estar imunizados, considerando a possibilidade de contato com pessoas infectadas. Há contraindicação para gestantes e imunodeprimidos, como pessoas em tratamento contra o câncer.


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