São Paulo não consegue marcar muitos gols em jogos fora de seu estádio

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de abril de 2018 às 05:46
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:41
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Sob o comando do uruguaio Diego Aguirre, o Tricolor chuta apenas três vezes ao gol adversário

O técnico Diego Aguirre conseguiu consertar o sistema defensivo do São Paulo, mas ainda encontra problemas para fazer seu time marcar gols. Se na zaga, o Tricolor tem evoluído – seis gols sofridos em nove partidas sob o comando do uruguaio – na frente, principalmente nos jogos fora de casa, a equipe enfrenta enorme dificuldade. Em cinco confrontos como visitante, o time do Morumbi tem uma média de apenas três finalizações certas por partida.

Desde que estreou no Tricolor, há um mês e quatro dias, Aguirre comandou o São Paulo em nove jogos. Em casa, o Tricolor tem aproveitamento elogiável – três vitórias e um empate. Longe do Morumbi, no entanto, a história não se repete. Em cinco jogos, três derrotas e dois empates, que podem ser explicados por conta da postura da equipe em campo. 

Fora de casa, o São Paulo joga fechado e tem imensa dificuldade para finalizar ao gol adversário. Com exceção da partida contra o Rosario Central-ARG, quando acertou quatro vezes o gol adversário, o Tricolor finaliza com precisão em apenas três oportunidades (veja números abaixo). A consequência da falta de poderio ofensivo não poderia ser outra: a seca de gols. Nas mesmas cinco partidas, a equipe marcou apenas diante do Atlético-PR, na Arena da Baixada. 

“O time está mais organizado, defendendo melhor, lutando, com atitude e dedicação. Essas coisas todas que não preciso falar, todos viram. Lógico que ainda falta um pouco de jogo, de qualidade, mais finalizações para que essas situações que acontecem na partida sejam resolvidas. Precisamos continuar trabalhando, porque sinto que isso vai acontecer”, explicou o uruguaio em entrevista concedida no 11 de abril, há pouco mais de uma semana. 

A diretoria também foi alertada e trouxe o meia-atacante Everton para o setor. Além de não ter um centroavante em grande fase para finalizar as jogadas, o São Paulo sofre na criação. Principal articulador do elenco, o peruano Cueva não está em um bom momento e o experiente Nenê, de 36 anos, acumula a função com a obrigatoriedade de concluir os lances de ataque.

Diante do problema, a comissão técnica deve intensificar os treinamentos de finalização nos treinos no CT da Barra Funda. No próximo domingo (29), o São Paulo mede forças com o Fluminense, no Maracanã, pela terceira rodada do Brasileirão, sabendo que para ser tão competitivo quanto no Morumbi precisa calibrar a pontaria. 


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