“São Paulo está atento à sanidade animal para que nenhuma doença comprometa os rebanhos paulista com reflexos negativos na renda do produtor e para os agronegócios”, disse o secretário de Agricultura do Estado, Arnaldo Jardim, que acompanhou o governador.
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado recomenda ao criador adquirir as vacinas somente em locais credenciados; manter as doses do medicamento resfriadas entre 2 e 8 graus e escolher um dia de temperatura mais amena para imunizar o gado; usar material higienizado e, durante o processo de aplicação, separar os animais por sexo e idade.
A vacinação é obrigatória até 31 de maio. Depois disso, o criador terá até p dia 7 de junho para informar a Defesa Agropecuária que participou da campanha. Quem não vacinar ou não comprovar que aplicou a vacina no gado pode sofrer multas que variam de R$ 70,65 a R$ 117,75 por cabeça.
Minas Gerais
O Estado de Minas Gerais também inicia neste domingo (1/5) a primeira etapa de vacinação do gado bovino e bubalino contra a febre aftosa. A expectativa das autoridades mineiras é que 23,9 milhões de cabeças sejam imunizadas até 31 de maio, quando termina a campanha.
Os animais devem ser imunizados, independente da idade. De acordo com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão responsável pela gestão da campanha contra a aftosa em Minas, o Estado está há 20 anos sem casos da doença. E detém o status internacional de livre de febre aftosa com necessidade de vacinação.
Depois de vacinar o rebanho, o criador tem até o dia 10 de junho para comprovar a participação na campanha. Quem não participar está sujeito a uma multa de R$ 75,27 por cabeça de gado não vacinada.
O Instituto Mineiro de Agropecuária recomenda ao pecuarista comprar a vacina apenas em estabelecimentos credenciados. O medicamento deve ser mantido a uma temperatura entre 2 e 8 graus tanto no seu armazenamento quanto durante o processo de vacinação do gado.