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A Revista Exame
publicou o ranking Connected Smart Cities, que elenca as 100 cidades mais
inteligentes e conectadas do país. Da região, Ribeirão Preto, São Carlos e
Araraquara constam da lista. Franca sequer foi citada.

O ranking é elaborado
pela empresa Urban Systems e aponta São Paulo, a maior cidade do país, no topo
do ranking, principalmente em razão de possuir o sistema de transporte mais
integrado do país, destacando-se pela mobilidade urbana.

O Plano Diretor, premiado pela ONU, fez com
que a cidade se destacasse ainda no quesito urbanismo. Também está à frente de
outras em empreendedorismo e tecnologia.

Segundo a Exame, as cidades que são destaque
nesse estudo têm ao menos uma característica em comum. Nelas, o desenvolvimento
econômico vai além da estatística e é pensado de uma maneira mais global.

São considerados
tópicos como mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e
inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança
em mais de 500 cidades brasileiras, usando 70 indicadores.

Além das metrópoles, que ocupam o topo do ranking, e das vizinhas
desenvolvidas, outras cidades de porte semelhante a Franca estão no ranking das
100 melhores, como Uberaba, Rio Preto, Bauru, entre outras.

Até cidades pequenas de São Paulo se
destacam, como Salto, Amparo e Cajamar, que apesar de ter menos de 100 mil habitantes,
destaca-se em economia, com um PIB per capita alto – R$ 140 mil por habitante –
e 94% de independência do setor público.

Para acessar a lista completa, acesse o
endereço: http://exame.abril.com.br/brasil/as-100-cidades-mais-inteligentes-e-conectadas-do-brasil/.

Talvez seja hora das forças políticas da
cidade se envergonharem com o distanciamento de Franca com o que há de melhor e
começarem a agir. Criticar a vizinha Ribeirão Preto é fácil, difícil é tentar
se aproximar dos números dela.

Enquanto Franca teve um PIB – Produto Interno
Bruto – de R$ 8 bilhões no ano passado, semelhante ao de Itaguaí (RJ), Ribeirão
Preto girou R$ 28 bilhões, praticamente o montante de capitais como Belém do
Pará.

Parar de pensar em gestão voltada aos
interesses próprios e olhar para soluções para crescer, arrecadar mais e se
desenvolver seria um bom começo.

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