Reclamações de serviços de telecomunicações registram queda de 7,5%

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 11 de dezembro de 2018 às 23:54
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:14
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Segundo agência, queixas mais comuns dizem respeito ao serviço de cobrança, seguido de qualidade e promoções

A Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel) informou que registrou 254,8 mil reclamações de
usuários de serviços no último mês de outubro. O número representa uma redução
de 7,5% em relação ao mesmo mês de 2017, com menos 20,6 mil queixas.

De acordo com a
agência, as queixas mais frequentes dizem respeito ao serviço de cobrança,
seguido de qualidade e promoções.

De acordo com a Anatel, nos últimos 12 meses quase todos os
serviços de telecomunicação apresentaram redução no número de queixas, a
exceção foi o serviço de banda larga fixa que apresentou aumento de 1,4% na
comparação entre outubro deste ano e de 2017. Já o serviço de telefonia móvel
apresentou redução de 9,1%; na telefonia fixa a redução no período foi de 8,4%;
e a TV por assinatura apresentou queda de 10,9% no número de reclamações.

De acordo com a Anatel, as principais causas das 82,8 mil
reclamações na telefonia móvel pós-paga foram cobrança (46,9%), ofertas e
promoções (9,7%) e qualidade e funcionamento (10,4%). Já das 36,5 mil queixas
registradas na modalidade pré-paga, a maior parte se concentrou sobre créditos
pré-pagos (35,9%), seguidas de ofertas e promoções (20,04%) e qualidade e
funcionamento (13,8%). Em relação ao serviço de telefonia fixa, foram 58,6 mil
reclamações por problemas na cobrança (43,2%), qualidade e funcionamento
(17,9%) e cancelamento (9,5%).

A Anatel informou ainda que das 32 mil reclamações relativas ao
serviço de TV por assinatura, praticamente a metade, 49,7%, foram motivadas por
problemas na cobrança. As reclamações relativas a ofertas e promoções totalizaram
9,4% e cancelamento ficou com 8,9% do total.

No serviço de banda larga fixa, das 44,9 mil reclamações
recebidas contra as prestadoras, 35,7% se referiram a problemas na qualidade e
funcionamento do serviço; cobrança (30,7%) e instalação (8,7%).

Em uma avaliação por estados, os números indicam que as
reclamações tiveram redução em todas as unidades da Federação, comparando-se
outubro de 2018 a outubro de 2017. As maiores reduções absolutas ocorreram em
São Paulo, com menos 4,3 mil reclamações ou queda de 9,9%; no Rio de Janeiro,
com 6,1 mil reclamações a menos ou queda de 17,4%; em Minas Gerais, com menos
3,5 mil e redução de 13,1%; e na Bahia, onde as os números caíram 20,2%, com
1,9 mil reclamações a menos registradas.

Entre as empresas prestadoras do serviço de telefonia móvel, a
Nextel apresentou a maior redução percentual (-45,2%), com 3,5 mil reclamações
a menos. Em seguida, vem a Vivo com 5,9 mil queixas a menos que em outubro de
2017, equivalente a queda de 20,4%; a Claro, com queda de 12,3%, com menos 3,3
mil reclamações; e a Oi redução de 6,5%, com menos 1,2 mil queixas. A TIM foi a
única operadora que aumentou o número de queixas no período de avaliação, com
alta 4,1% e 2 mil queixas a mais que no ano passado.

Na telefonia fixa, a operadora NET apresentou a maior queda
(28,9%), com 2,5 mil reclamações a menos; seguida pela Oi, que registrou
redução de 14,8% no número de queixas ou 5,2 mil reclamações a menos. A Vivo
teve alta de 6,6% no número de queixas com 1,2 mil queixas a mais.

Na TV por assinatura, nos últimos 12 meses a SKY teve redução de
1,2 mil reclamações (–10,1%). O grupo NET/Claro apresentou redução de 11,8%,
com menos 2,1 mil queixas e a Oi queda de 28,8%, com menos 1,1 mil reclamações.
A Vivo apresentou crescimento de 17,2%, com o acréscimo de 400 reclamações.

Nesse período, em relação às queixas sobre banda larga fixa, a
Oi teve queda de 6,9 mil reclamações, uma redução de 36,2%. A Vivo teve aumento
de 2,8% com mais 0,3 mil reclamações; e a NET crescimento de 0,9 mil
reclamações, um aumento de 12,2%.


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