Quiosque do Artesão, em pleno Centro, vira “guarda-roupas” de andarilhos

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 12:13
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:32
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Roupas, materiais recicláveis, garrafas de bebidas e outros itens são “guardados” na Praça Barão

​Uma imagem degradante tem sido vista na Praça Barão, um dos mais conhecidos pontos de Franca, nos últimos dias. Andarilhos têm utilizado o prédio do Quiosque do Artesão, espaço destinado à visitação pública e à exposição de trabalhos por artistas francanos, como “guarda-roupas”.

Diariamente, é possível ver no entorno do prédio roupas sujas, materiais recicláveis, garrafas de bebidas alcoólicas e até apetrechos usados no consumo de drogas, como latas e cachimbos de crack.

Os moradores do Centro, comerciantes e milhares de pessoas que passam pelo local ficam constrangidas. “Lembro dessa praça de muitas décadas atrás, era um cartão-postal de Franca. Agora está tomada por moradores de rua e viciados”, disse um aposentado de 78 anos, que não quis se identificar..

A ocupação é reflexo da atual política do prefeito Gilson de Souza (DEM) e do decreto baixado recentemente blindando os moradores de rua e impedindo a ação de equipes da própria Prefeitura, como limpeza do espaço e retirada de lixo.

Com tal postura, Franca tem se tornado atrativa para os moradores de rua de outras cidades, uma vez que muitos não são de Franca, mas pela proteção oferecida decidem – uma parte pelo menos – viver na cidade, pedindo esmolas, ameaçando as pessoas, jogando lixo em áreas públicas e em alguns casos até aumentando a criminalidade.


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