​Queimadas acidentais já causam danos e destroem sinalização na Portinari

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 23 de agosto de 2018 às 15:02
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:57
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Queimadas, além da vegetação às margens das estradas, também queima sinalização

O tempo seco, com chuvas escassas já faz retornar à região de Franca um problema “tradicional”: os incêndios em vegetações às margens das rodovias.

Na Portinari já se tornam comuns os pequenos incêndios que destroem vegetação, mesmo rasteira, e também danificam as placas de sinalização, como se pode observar nas fotos desta matéria, no km 445, entre Pedregulho e Rifaina.

O DER assim como a Arteris/Autovias, em seu trecho concessionado, realizou a poda e construiu aceiros nas margens das estradas para evitar incêndios maiores, mas mesmo assim tocos de cigarros e fogo iniciado por vidros expostos ao sol por longo períodos causam destruição, além de lançarem para as pistas, cortinas de fumaça que podem prejudicar a visibilidade dos motoristas e provocar acidentes.

CORTA FOGO

O motorista pode contribuir com a diminuição dos focos de incêndio às margens das rodovias observando alguns cuidados:

– Nunca atire cigarros ou fósforos acesos às margens de rodovias.
– Não solte balões. Soltar balões é crime ambiental.
– Nunca queime seu lixo e evite acender fogueiras perto de matas e em dias de vento.
– Em áreas agrícolas, a queimada deve ser realizada apenas com autorização prévia da CETESB, seguindo medidas rigorosas para evitar acidentes.
– Ao avistar um incêndio próximo de rodovias, contate imediatamente o telefone 0800 da empresa concessionária.

EM 2017, QUENTE E SECO

Em 2017, foram 5.203 focos de incêndio, contra 3.193 do ano de 2016. Só em setembro, foram 2.610 focos, o maior número já registrado em um único mês desde o início da série histórica medida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1998.

Já os incêndios em Unidades de Conservação e demais Áreas Protegidas Estaduais atingiram no ano passado 3.828 hectares de matas.


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