Proteste visita 30 postos de gasolina em SP e constata irregularidades

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 29 de agosto de 2018 às 08:13
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:58
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Irregularidades foram formalmente comunicadas à Agência Nacional do Petróleo

A ​Proteste, Associação de Consumidores, divulgou nesta terça-feira, 28,  os resultados do teste realizado em trinta postos de combustível localizados em São Paulo. O teste teve como objetivo verificar a qualidade da gasolina comum, ofertada pelos postos revendedores, quanto à porcentagem de etanol anidro adicionado à gasolina comum, através do método da proveta.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) é responsável pela regulamentação e fiscalização dos combustíveis comercializados no país.

No entanto, apesar das constantes fiscalizações aos quais os postos revendedores de combustível são submetidos pelos órgãos competentes, o Teste da Proveta, que consiste em medir o teor de etanol anidro combustível (EAC) adicionado à gasolina, está dentre os testes que estes estabelecimentos são obrigados a realizar, na frente do consumidor, caso este solicite.

Dessa forma, para averiguar se o teor de etanol anidro combustível adicionado à gasolina está sendo respeitado pelos revendedores de combustível, a PROTESTE foi a campo e coletou, anonimamente, amostras de gasolina comum, e realizou o método da proveta em laboratório certificado, conforme a norma brasileira ABNT NBR 13992:2015.

Dos 30 postos de combustível visitados, em 9 amostras de gasolina comum foram identificadas a adição de solvente em quantidades acima do limite permitido (27,5%). Desses, dois tinham teores de etanol anidro combustível acima de 60%, três, entre 50% e 60% e quatro, entre 28% (considerando a margem de erro) e 50%.

Vale ressaltar, que não existem dados significativos que nos levem a acreditar que o elevado teor de etanol anidro combustível, presente em algumas amostras de gasolina comum, acima do limite permitido, tenha qualquer relação com o valor cobrado pelo litro do combustível.

As irregularidades encontradas nesse estudo foram formalmente comunicadas a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) através de oficio, solicitando uma fiscalização nos postos de combustível com acompanhamento da equipe da PROTESTE.


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