Proteste avalia e dá dicas sobre tablets para crianças de 2 a 10 anos

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 7 de julho de 2018 às 07:49
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:51
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Associação testou seis aparelhos para crianças de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos

A Proteste divulgou nesta semana um teste especial que realizou com foco em tablets para o público infantil. O objetivo da avaliação, segundo a associação, era “ajudar o consumidor a proteger os pequenos de conteúdos impróprios na rede”.

No total, foram avaliados seis dispositivos do tipo, sendo três modelos voltados para um público com idade entre 2 e 5 anos e outros três para crianças de 5 a 10 anos.

2 a 5 anos

De acordo com a Proteste, não são necessários tablets com muitas funcionalidades para as crianças de 2 a 5 anos, uma vez que elas querem principalmente jogos simples, que podem ser baixados e usados em aparelhos básicos.

Nesta faixa de idade, a associação de consumidores testou os seguintes aparelhos: Samsung Galaxy Tab E (8 GB), Apple iPad Mini 4 (128 GB) e Samsung Galaxy Tab A 7″ (8GB).

Mais caro dos três, com preços entre 1.900 e 3 mil reais, o iPad apresenta qualidade e memória superior aos outros. No entanto, a Proteste destaca que “o consumidor não precisa desembolsar um valor tão alto para um aparelho voltado para crianças de 2 a 5 anos, pois elas não perceberão as diferenças entre os dispositivos”.

Com preços entre 431 reais e 600 reais, o Galaxy Tab A de 7” possui pouco espaço para armazenamento, mas permite expansão via microSD, assim como o Tab E, com valores entre 650 reais e 868 reais. “Ele consegue rodar games simples e foi avaliado como de excelente conveniência durante o uso”, afirma a associação.

5 a 10 anos

Assim como no caso acima, a Proteste avaliou dois aparelhos da Samsung e um da Apple no teste voltado para as crianças de 5 a 10 anos, que buscam aparelhos com maior processamento e tela maior para jogar games mais elaborados e usar serviços de streaming, conforme a instituição.

Em sua avaliação, a Proteste destaca que o Galaxy Tab S3 de 9,7”, da Samsung, “é simples de manusear e conta com 4G”, enquanto que o Galaxy Tab S2 2016 8.0 (32GB) “possui espaço para expansão de memória com um micro SD”. Já o novo iPad de 9,7 e com 128GB de memória traz “ótima tela e a segurança do back-up” – no entanto, é o único dos três apenas com conectividade Wi-Fi.

Medidas de segurança

Na sua avaliação, a Proteste também dá algumas dicas que podem ajudar os pais a garantir uma experiência segura. A lista inclui usar aplicativos de controle parental, como Kids Place e Kids Zone, softwares de segurança, como Kaspersky Safe e Controle Parental Safe Family, e buscar opções voltadas para o público infantil, como o YouTube Kids.

Além disso, a associação chama a atenção para algumas indicações da Sociedade Brasileira de Pediatria, que estipula que crianças de 2 a 5 anos passem no máximo uma hora por dia na frente dos tablets e que as de 5 a 10 anos passem no máximo três horas diárias com esses dispositivos.

Por fim, a Proteste aponta que os pais podem adotar outras medidas, como tapar microfones e câmeras dos tablets, controlar o tempo de conexão do aparelho com a Internet e inserir nas lojas de aplicativos da Apple (App Store) e Google (Play Store) para evitar compras acidentais.


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