​Promotoria deve ouvir duas secretárias do Prefeito Gilson nesta semana

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 29 de outubro de 2018 às 08:53
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:07
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Auxiliares do Prefeito discordaram sobre aluguel de prédio e caso está no Ministério Público

O promotor público Paulo César Corrêa Borges deve ouvir em inquérito aberto na Promotoria, as secretárias municipais da Prefeitura de Franca, Flávia Lancha (Desenvolvimento) e Tânia Bertholino (Finanças).

O procedimento do MP investiga o pagamento irregular de aluguéis do prédio que antes abrigava a Incubadora de Empresas na vila Chico Júlio, zona noroeste da cidade.

A Prefeitura paga R$ 9 mil há seis meses para que o prédio permaneça fechado, sem que a Prefeitura desenvolva ali qualquer atividade que justifique o pagamento dos aluguéis mensais.

As duas auxiliares de 1º escalão do governo municipal serão ouvidas por terem sido citadas na denúncia que chegou ao Promotor, como “vozes divergentes” no processo que culminou na renovação do aluguel do prédio por 12 meses: Flávia Lancha manifestou-se pela devolução do prédio enquanto Tânia determinou a renovação do contrato.

O Gabinete do Prefeito teria corroborado a decisão da Chefe de Finanças, Tânia Bertholino, em despacho do próprio prefeito Gilson de Souza.

À primeira vista, segundo o promotor Paulo Borges, em entrevista à imprensa, fica configurado o prejuízo ao erário público, até porque, outros setores da municipalidade penam com a falta de recursos que poderiam estar sofrendo menos com a destinação do dinheiro atualmente gasto desnecessariamente com o aluguel do prédio da Vila Chico Júlio. 

Ainda segundo o Promotor,o caso pode configurar crime de improbidade administrativa. 


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