Promotoria deve apurar aumento de custo da coleta de lixo e limpeza em Franca

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de outubro de 2018 às 07:13
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:03
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Média de pagamentos subiu de R$ 2.2 milhões para R$ R$ 6 milhões somente no mês de agosto

​Denúncia que chegou ao Ministério Público Estadual em Franca pede a apuração da Promotoria sobre gastos da Prefeitura de Franca  com a coleta de lixo, limpeza urbana e manutenção de praças. 

Segundo a denúncia oficializada ao MP de Franca, a Prefeitura gastou R$ 22 milhões com o serviço de limpeza pública entre janeiro e agosto deste ano. 

Segundo o denunciante, mesmo que o serviço fosse bom, o valor pago é considerado muito alto. 

O denunciante (cuja identificação é preservada nesta matéria) diz que “fato é que a cidade está uma sujeira só”. 

Justifica o denunciante que não se vê garis realizando a varrição de ruas, por exemplo. 

Somente no mês de agosto, de acordo com a denúncia, foram pagos à Seleta Ambiental o valor de R$ 6.003.400,22, quando a média nos meses anteriores esteve em R$ 2.290.727,52.

Ao mesmo tempo em que o município despende essa fortuna, o serviço de limpeza pública não corresponde. As ruas e avenidas da cidade estão um lixo só, pois a atividade de garis não existe”, afirma a denúncia.

“Nesse sentido, requeiro, na medida do possível, que a Promotoria da Cidadania determine à Prefeitura de Franca a liberação das planilhas de medições, para a devida feitura de comparativos”, pede o denunciante. 

Segundo ele narra no documento, o aumento dos pagamentos em 2018, comparativamente ao mesmo período de 2017, está em 23,1%, muito acima dos índices oficiais de correção, em especial o IPCA. 

Diz a denúncia que o edital de licitação ainda prevê a colocação de número determinado de trabalhadores e equipamentos nas ruas para a realização do serviço. 

“Sei que há um Serviço de Acesso à Informação, para o qual poder-se-ia encaminhar esses pedidos de explicações, mas, em outros casos menos importantes, esse serviço, previsto em lei federal, não foi satisfatório”, afirma o denunciante. 


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