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Administração fica acuada entre necessidade de aprovar projeto e resistência na Câmara Municipal
Se ficar, o bicho pega; se correr, o bicho come.
Essa a situação do governo diante do projeto de lei que muda as regras legais para o parcelamento de solo em Franca.
Se retirar o projeto, vai se “queimar” com as construtoras que têm o interesse em sua aprovação.
Se mantiver o projeto na pauta de votações da Câmara dos Vereadores, corre o risco de tê-lo rejeitado.
Isso porque o projeto já vinha sendo apontado como mais de interesse das construtoras que da população.
As casas que seriam construídas atingiriam um público de renda mais elevada, já que as mesmas serão negociadas com entrada e prestações entre R$ 400 e R$ 600, segundo fontes ligadas ao governo.
E se estava sob risco de não ser aprovado, agora a possibilidade é ainda mais real, após a audiência pública realizada na quarta-feira, quando o secretário de Planejamento Urbano, Virgílio Reis, aconselhou os vereadores a rejeitarem a matéria.
Funcionários de primeiro escalão entendem que o melhor caminho, por ora, seria a retirada do projeto, a realização de uma nova audiência pública e um trabalho de convencimento dos vereadores a aprovar a proposta. Para depois reapresentá-lo com mais segurança de que poderá ser aprovado.
Mas alguns vereadores acreditam que a aprovação não acontecerá mesmo assim.
Um deles afirmou que a intenção do projeto ficou clara, no sentido de beneficiar uma empreiteira. “Não foto a favor nem se pintarem de ouro”, disse.