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Atração é semanal e acontece todas as quartas-feiras, das 10h às 11h, na rádio ABC FM
Há um ano, as pessoas com deficiência atendidas pelas áreas de assistência social e educação da APAE Batatais conquistaram um espaço importante na comunicação batataense. No próximo dia 4 de outubro, o programa “Nossa Hora”, que vai ao ar todas as quartas-feiras, das 10h às 11h, pela rádio ABC FM, completa um ano no ar.
A iniciativa inovadora partiu dos executivos da emissora Alan Nascimento e Michel Nazar que buscavam, com a ideia, aproximar a rádio da comunidade. “Os ouvintes adoram o programa, a interação é constante e percebemos que os atendidos também têm este contato. Acreditamos que isso seja, justamente, o que faz o programa ser um sucesso”, afirma Michel.
O diretor artístico da emissora ressalta que, apesar dos esforços da emissora em tornar a programação mais inclusiva, o rádio, em geral, está longe de ser inclusivo. “Muitas emissoras não se preocupam com a inclusão e acabam dedicando suas forças apenas na área comercial e em programas que tragam patrocinadores. Nós, da ABC, sempre primamos pelo contato entre o rádio e o ouvinte e, com isso, conseguimos inovar. E queremos mais, quem sabe um dia ter um atendido pela APAE em nosso quadro de colaboradores”, destaca.
Para a psicóloga da APAE Batatais, Josiana Pelis, é possível notar o desenvolvimento dos grupos que participam do programa. “Observamos uma melhora relacionada à comunicação e à autonomia, uma vez que eles são os protagonistas de suas histórias durante o programa e têm total liberdade para expor suas experiências de vida”, conta Josiana.
A iniciativa, segundo a assistente social da instituição, Elvira Flóro, representa um grande avanço para que a pessoa com deficiência tenha voz, seja capaz de mostrar à comunidade quais são as suas potencialidades e o trabalho desenvolvido pela APAE. “A participação na rádio é uma conquista na inclusão social, precisamos de mais espaços como este para aumentar, dentro da comunidade, a participação das pessoas com deficiência que buscam conviver dentro da sociedade de forma igualitária”, conclui a assistente social.
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