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Ônibus está encostado e terá que passar por faxina e revisão antes de ser utilizado
Um grupo de vereadores de Franca esteve em Brasília, na semana passada, onde se reuniu no Ministério da Segurança Pública para tratar da ativação do programa “Crack é Possível Vencer” em Franca.
A cidade recebeu equipamentos, inclusive um ônibus, para utilizar no combate à proliferação do entorpecente em 2015, mas o programa ainda não foi implantado efetivamente em decorrência de problemas burocráticos não resolvidos pelo poder público.
Os vereadores explicaram toda a situação no Ministério, que se dispôs a fazer uma inspeção para avaliar a possibilidade de colocar o ônibus para cumprir com seu propósito.
Para isso, a Prefeitura terá que fazer uma inspeção e colocar o veículo em funcionamento. Lavar, trocar bateria, ver sistema hidráulico e elétrico, enfim, dar uma geral. A empresa que forneceu o veículo faliu, então isso terá que ser feito pelo município.
Em seguida, serão enviadas fotos e vídeos do veículo em funcionamento para que o Ministério da Segurança Pública faça uma inspeção presencial e emita as autorizações necessárias. “Sem dúvida, há muito o que se acrescentar no combate ao crack com o veículo e com as equipes especializadas da Prefeitura. Temos de fazer tudo isso funcionar”, disse Donizete da Farmácia, presidente da Câmara de Franca, que esteve na reunião.
O programa já poderia estar em funcionamento há tempos. Franca foi uma das quatro primeiras cidades do Estado de São Paulo a serem incluídas no programa Crack é Possível Vencer. Vários equipamentos chegaram à cidade, em 2015, mas não houve a utilização.
Quando chegaram os equipamentos, foram feitos inclusive treinamentos com policiais civis e militares, guardas civis municipais e funcionários da Prefeitura visando à efetivação do programa. “Se toda estrutura está aí, temos que fazer nossa parte, enquanto Legislativo, para que isso funcione e cumpra com seu papel”, disse Arroizinho.
O que é?
O programa Crack é Possível Vencer foi lançado pelo Ministério da Justiça, no governo Dilma, com o foco no desenvolvimento de parcerias, com outras pastas, de uma ação integrada que envolve três frentes de atuação: prevenção, cuidado e autoridade.
O programa, posteriormente, perdeu fôlego e foi repassado para o Ministério da Segurança Pública, com respaldo dos Ministérios da Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação e da Secretaria de Direitos Humanos, visando a oferecer aos grupos de risco irrestrito apoio em todas as suas necessidades, contribuindo, desta forma, para a redução dos índices de consumo de drogas.
Para que serve?
– Prevenção
– Prevenção nas escolas
– Capacitação de profissionais das redes de saúde, segurança pública, educação, assistência social, justiça, operadores do direito, lideranças religiosas e comunitárias, agentes do Sistema Nacional de Políticas Sobre Drogas (Sisnad)
– Disseminação contínua de informações e orientações sobre crack e outras drogas
– Cuidado
– Serviços diferentes para necessidades distintas
– Ampliação da oferta de serviços
– Rede SUS preparada para o atendimento
– Reinserção social
– Apoio integral aos usuários e às famílias
– Autoridade
– Articulação com as áres de saúde e assistência social
– Parceria cm estados e municípios para a promoção de espaços urbanos seguros
– Fortalecimento das ações de inteligência e investigação, em integração com as forças estaduais
– Enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado.
A quem se destina?
– Educadores
– Profissionais de Saúde/Redes de Tratamento/Técnicos
– Profissionais da Assistência Social
– Profissionais de Segurança Pública
– Comunidades Terapêuticas
– Operadores do Direito
– Lideranças Religiosas e Comunitárias
– Conselheiros Municipais
– Agentes do Sistema Nacional de Políticas Sobre Drogas
– Entidades Governamentais e Não Governamentais
Fonte: WWW.justica.gov.br