Prisão de “Querubim” é confirmada em MG; só um dos agressores está solto

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 24 de abril de 2017 às 11:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:10
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PM agredido a golpes de picareta está em tratamento de saúde após período de elevado risco de morte

​A polícia conseguiu prender, na última quinta-feira, em Vargem Grande (MG), o marginal conhecido como “Querubim”, acusado de agredir, a golpes de picareta, no último dia 13, o policial militar Caio Cunha, de 28 anos.

Com sua prisão e a internação de um menor na Fundação Casa só falta um integrante do trio agressor ser detido. O rapaz, conhecido apenas por “Maicon”, segue foragido e caçado pelas polícias Militar e Civil.

“Enquanto todos não estivem presos, pagando pelo que fizeram, a família policial militar não vai descansar. É um trabalho integrado com a Polícia Civil e com as polícias de outros estados e vamos ver em breve todos na cadeia”, disse um PM que tem participado de buscas na região do Leporace, onde o bandido suspeito mora.

Caio foi agredido em horário de folga, porém, no cumprimento do ever. Ele foi acionado por conhecidos após um furto de bicicleta resultar na agressão de um menor no Parque Vicente Leporace.  

O PM foi ao Jardim Luiza, onde estava escondida a bicicleta, mas foi recebido com agressões pelos três marginais e não teve tempo de reagir. “Querubim” teria desferido dois golpes de picareta no PM, causando sérios ferimentos. Desde então, a PM está realizando operações rigorosas na zona norte: pessoas são revistadas, veículos são parados e residências verificadas. Vários traficantes foram identificados e presos em razão das ações.

“Claro que por ser um irmão de farda a gente trata como uma questão de honra prender todos, mas não deixamos de dar atenção à população em geral também”, afirmou a fonte, que pediu anonimato por não poder falar oficialmente em nome da corporação.

Paralelamente, foi feita também a recuperação da arma do policial, mas por agentes da Polícia Civil. A pistola estava enterrada em uma mata do Jardim Luiza.


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