Presidente do Sindifranca pede “socorro” para o setor calçadista de Franca

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  • Publicado em 26 de maio de 2020 às 20:20
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:46
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José Carlos Brigagão esteve na Câmara Municipal e se mostrou preocupado com queda de empregos

O setor calçadista de Franca já acendeu a luz vermelha. A situação está tão preocupante, que o presidente do Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca), José Carlos Brigagão, esteve nesta terça-feira, 26 de maio, na Câmara Municipal para pedir ajuda aos vereadores.

E, durante a sessão ordinária, ele se pronunciou na tribuna, mostrando-se preocupado com a queda de empregos do setor calçadista na cidade (eram 30 mil em 2013, caindo para 14.402 no final de 2019).

Depois disso, o governo federal não atualizou mais os dados.

Numa pesquisa por amostragem, o presidente do Sindifranca alertou que o número de funcionários do ramo de calçados em Franca gira atualmente em torno de 8 a 9 mil apenas.

“É preciso que os governantes nos deem um norte. Temos que reconstruir o parque, perdemos a cultura de exportação”, queixou-se, acrescentando que uma proposta de planejamento estratégico para o setor foi enviada ao governo estadual no início deste ano, mas, até o momento, não houve resposta.

José Carlos, então, pediu a colaboração dos vereadores para intermediar a questão, recebendo suporte dos parlamentares Pastor Otávio Pinheiro (PTB), Corrêa Neves Jr. (PSD), Claudinei da Rocha (MDB) e Adérmis.

A indústria calçadista de Franca, assim como os demais setores da economia local, foi prejudicada desde o início da pandemia do novo coronavírus. 

A crise sem precedentes tem deixado um rastro de demissões na cidade, de empresas fechando as portas e famílias em situação de vulnerabilidade social.


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