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Marcos Haber foi transparente com os números e falou sobre o que Franca precisa neste e nos próximos anos
O presidente da EMDEF (Empresa Municipal para o Desenvolvimento de Franca), Marcos Haber, utilizou a Tribuna na manhã de terça-feira, 01, após ter sido convocado a prestar pelos vereadores através do Requerimento nº 377/2019, aprovado em regime de urgência há duas semanas.
O texto legal indagou Haber com relação a recentes paralisações do serviço de tapa-buraco no município de Franca.
Marcos explicou, primeiramente, que o planejamento financeiro da Prefeitura definiu os trabalhos de remendo asfáltico como serviços de investimento e não de manutenção.
Por causa disso, a ação de tapar os buracos na rua não entraria no orçamento municipal.
A solução, segundo ele, seria firmar um contrato com a Prefeitura no início do ano no valor de R$ 4 milhões, o que permitiria a realização dos remendos até dezembro.
Em 2018 e 2019, contudo, não foi possível implementar esse formato, sendo assinados contratos parciais apenas, no valor de R$ 1 milhão cada um.
“Hoje estamos sem contrato. Ele encerrou no final de agosto e em setembro não conseguimos trabalhar”, declarou o presidente.
Haber também esclareceu que a EMDEF pode ser contratada sem licitação pelo Poder Executivo, por ser uma empresa da Prefeitura.
Para isso, é preciso comparar o orçamento da empresa para o serviço com o de outras duas.
Este ano, uma empresa privada apresentou um preço menor que o da Emdef.
Segundo o presidente, a Emdef não pôde cobrir a oferta por não possuir uma usina própria que produza o material necessário para os remendos. Caso a empresa privada não cumpra o serviço, o trabalho deverá ser licitado, o que pode demorar a resolução dos buracos de Franca.
Em seguida, Marcos também respondeu perguntas dos vereadores.
Marco Garcia (Cidadania) questionou sobre a possibilidade de firmar um contrato emergencial.
O presidente respondeu que foi feita uma compra emergencial de R$ 17,5 mil para consertar as falhas mais significativas ainda essa semana, e um novo contrato deve ser celebrado nos próximos 15 dias, permitindo a execução completa do serviço.
Respondendo a Adérmis Marini (PSDB), Haber explicou que, em um ano, é preciso R$ 10 milhões para a Emdef realizar obras de recapeamento.
Já a Pastor Otávio Pinheiro (PTB), Marcos informou que a Emdef registrou uma representação na Corregedoria da Prefeitura para receber serviços cujo pagamento foi interrompido no mês de março.
Também disse que irá analisar se é possível classificar o serviço de tapa-buracos como manutenção. Outra informação foi de que o contrato antigo para a instalação de lombofaixas teve que ser rescindido por mudanças legislativas das medidas das estruturas.
“O contrato novo com as novas regras já está em vigor. Possivelmente a Emdef irá executar três lombofaixas por semana a partir da semana que vem até exercer todo o contrato de R$ 720 mil”, esclareceu Haber.
Ele também defendeu a aquisição de uma usina para tornar a empresa municipal autossuficiente, mais ágil e ofertando produtos a um preço menor.
Por fim, Cristina Vitorino (Republicanos) questionou se o recapeamento não é a melhor opção em ruas antigas do que tapa-buracos, o que Marcos concordou.
“Apenas o serviço de tapa-buracos transformaria as ruas em uma colcha de retalhos”, comparou.
A fala de Marcos Haber pode ser assistida na íntegra pelo Youtube (https://youtu.be/RhwoE7lICFs?t=2353) ou pelo Facebook (https://www.facebook.com/camaradefranca/videos/761932664230572/).