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É uma contradição, mas enquanto ambulantes de outras cidades e estados continuam a vender suas bugigangas em Franca, mesmo com a atuação dos fiscais da Vigilância Sanitária, dezenas de carroceiros, a maioria idosos, são impedidos de trabalhar na cidade.

Atualmente, em Franca, em torno de 40 pessoas exercem a função de carroceiro. São profissionais que utilizam de veículos de tração animal, geralmente carroças puxadas por cavalos.

A cada dia, tem sido mais difícil eles exercerem o seu ofício na cidade, uma vez que a Prefeitura tem desativado os ecopontos onde eram depositados os materiais recolhidos pelos carroceiros, como entulhos de construção.

Além disso, eles estão sendo multados pela Guarda Civil Municipal e tendo de comparecer no Ministério Público para prestar esclarecimentos sobre suas atividades.

Pastor Otávio (PTB) criticou o Ministério Público do Meio Ambiente e cobrou uma atitude do prefeito Gilson de Souza.

“São em sua maioria pessoas idosas, que não têm mais condições de migrar para uma outra profissão a esta altura da vida (…) O promotor disse que não vai receber vereador e que este assunto está encerrado. O promotor não quer, mas o prefeito é o Gilson de Souza e ele tem que tomar providências a respeito”, afirmou o parlamentar.

Foi dito ainda pelos vereadores que há danos para o meio ambiente com o cerceamento do trabalho dos carroceiros, uma vez que sem contar com seus serviços muitas pessoas descartam os materiais de forma inadvertida em áreas públicas ou particulares. Gilson não estaria em Franca ontem para dar uma resposta à Câmara.

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