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Secretaria de Educação deixou para fazer chamamento na última hora e poderia prejudicar atendimentos
A Prefeitura de Franca decidiu, na última hora e sob risco de um colapso, aditar os contratos com as entidades que administram 60 creches, sob sistema de parceria com o município.
A medida, paliativa, teve de ser tomada pela Secretaria de Educação após ser constatado o risco de um colapso no setor. Atendendo a nova legislação, a Prefeitura está realizando um chamamento público com as entidades que administram as creches.
O problema é que tudo foi feito com prazos muito apertados, já que o chamamento será encerrado no dia 21 de janeiro, exatamente quando as aulas deveriam estar começando. Caso ocorresse algum recurso, certamente o prazo seria dilatado e as nove mil crianças menores de quatro anos ficariam sem creche por tempo indeterminado.
O desgaste e até uma possível ação do Ministério Público iriam complicar ainda mais a imagem do prefeito Gilson de Souza (DEM). Mas aí cabe um questionamento. Por que a Secretaria de Educação não aditou antes o contrato das cerca de 40 entidade? E mais: por que não realizou este chamamento há meses atrás?
A impressão que fica é que os desgastes sofridos por Gilson não têm outro culpado senão ele próprio, por usar e abusar do improviso na tarefa complexa de governar, e de sua equipe que não para de dar notas foras, deixando o prefeito, invariavelmente, em maus lençóis.