Piscinão e hospital de Gilson seguem parados por falta de recursos na Prefeitura

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 11 de outubro de 2018 às 16:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:05
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Edifício foi doado pelo governo estadual para o município mas não tem qualquer utilidade

O antigo “esqueleto” de um prédio na Avenida Adhemar Pólo Filho, que foi doado pelo Estado de São Paulo à Prefeitura de Franca, segue sem qualquer utilização dentro da estrutura do município. 

E ainda gera custos com serviços como drenagem de água do subsolo, dedetização e obras realizadas para fechar e isolar o local, que havia virado abrigo de moradores de rua e viciados.

Há muitos rumores, como de transformar o local em um serviço de saúde, mas nada definido. Até porque o discurso da prefeitura é de que nunca tem dinheiro em caixa para fazer as melhorias necessárias.

A intenção do prefeito Gilson de Souza (DEM) seria transformar o prédio em uma unidade de saúde especializada no atendimento ao público feminino. Porém, com as finanças sempre em caixa, não há como se pensar nisso no momento.

A iniciativa de criar um Hospital da Mulher em Franca é louvável, haja vista a grande demanda deste público por atendimentos, principalmente os ambulatoriais e de rotina, uma vez que a quantidade de ginecologistas atendendo nas Unidades Básicas de Saúde está abaixo do ideal e as consultas pode demorar meses para serem agendadas.

O problema é que a vontade do prefeito parece muito distante da realidade não só por falta de organização, recursos e projetos, mas pela complexidade em se reformar o prédio. 

Segundo declarou o ex-secretário de Finanças, Sebastião Ananias, no início da gestão de Gilson, no ano passado, o custo para a conclusão do “esqueleto” seria superior a R$ 20 milhões. 

Na realidade, a Prefeitura não tem recursos, hoje, para terminar o prédio, mobiliar, comprar equipamentos e manter um Hospital da Mulher. A verba teria que vir do Estado ou da União. E o prefeito, apesar de viajar com frequência a São Paulo, não tem anunciado recursos.

E também, para colocar a ideia em prática, teria de ser deixado de lado o Hospital de Clínicas, promessa antiga de campanha de Gilson e tido como “prioridade” ainda da época de deputado estadual.

Mas pelo andar da carruagem ficará apenas no campo das promessas com diversos outros compromissos feitos em campanha e não cumpridos por Gilson. Resta saber se no Réveillon deste ano haverá recursos para uma nova festa de meio milhão de reais como a que foi realizada na última passagem de ano.


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