Peste suína em países da Europa pode impulsionar exportação brasileira

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 20 de agosto de 2019 às 13:56
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:44
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Surto da peste suína africana na China reflete em países do leste europeu e ajuda exportação do Brasil

Argemiro Brum, da Universidade Regional do Noroeste do estado do Rio Grande do Sul, afirmou que no segundo trimestre deste ano foram abatidas mais de 11 milhões cabeças de suínos no Brasil, representando aumento de 5,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. 

O economista apontou, ainda, que diversos países europeus anunciaram a presença da peste suína africana em suínos domésticos.

“O que pode sobrar mais espaço para o Brasil em termos de exportação de carne suína”. 

Diante da redução da oferta de suínos na China, a carne de frango se torna uma das substitutas e começa a ter chances de se tornar mais consumida no mundo. 

O quilo vivo do frango fechou em R$ 3,30 em São Paulo e R$ 3,50 no Rio Grande do Sul.

Por outro lado, uma pesquisa realizada pela indústria do arroz mostrou que o brasileiro consome 34 quilos do cereal ao ano, mostrando que não houve muita modificação na quantidade consumida por pessoa ao ano.

“Espera-se um leve crescimento de 0,2% para esse ano”, disse. O saco de 50kg fechou em R$ 42, em Santa Catarina, e o de 60kg, em R$ 59, em São Paulo. 

O mercado do feijão esteve bastante parado na última semana, notando-se que o feijão está cada dia mais ligado ao dólar. Há uma tendência de alta para o feijão preto. 

Em relação ao mercado das carnes, as exportações estão positivas. 

O volume diário das exportações chegou a 5.520 toneladas. “É um pouco mais baixo que julho e agosto de 2018, mas se o ritmo se mantiver, os embarques até o final de agosto podem ficar acima de 120 mil toneladas”, apontou.


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