Pesquisa: mais de 90% dos brasileiros ainda preferem camisinha como método

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  • Publicado em 12 de junho de 2017 às 16:27
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:13
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Levantamento traça perfil do brasileiro para a prevenção de doenças sexuais e uma gravidez indesejada

Quando se
trata de evitar gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis, qual
o primeiro método preventivo que vem em mente? Se a resposta for camisinha,
saiba que essa é a resposta de 90,47% da população brasileira. Uma pesquisa
realizada pela NZN Intelligence, plataforma de pesquisa e inteligência da NZN,
um dos principais players em soluções para publicidade e comunicação do
mercado, traçou o perfil do brasileiro quando o assunto são métodos
preventivos.

O
levantamento evidenciou que o preservativo masculino ainda é a opção de
preferência, independente da faixa etária, e a pílula anticoncepcional vem em
segundo lugar. Além disso, verificou-se que 63% da população pesquisada escolhe
seu método levando em consideração sua própria opinião, seguido por indicação
médica (43%) e explicações na escola (23%):

A pesquisa,
realizada com cerca de mil pessoas de todo o Brasil, foi respondida por um
público 50% masculino e 50% feminino.

Popularidade
dos métodos anticoncepcionais e de prevenção a DSTs

Para a
análise dos resultados sobre popularidade e utilização dos métodos
anticoncepcionais e de prevenção a DSTs, foram contempladas as faixas etárias
mais relevantes estatisticamente (13 a 17 anos, 18 a 24 anos e 25 a 34 anos),
que representam 96,1% das respostas, descartando-se aquelas provenientes de
pessoas nas outras faixas (até 13 anos, 35 a 44, 45 a 54 e mais de 55 anos).

Questionados
a respeito de quais métodos anticoncepcionais e de prevenção às DSTs eles já
tinham ouvido falar, mesmo que não tivessem usado, os participantes apontaram
principalmente o preservativo masculino, lembrado por 90,47% dos pesquisados, a
pílula anticoncepcional (85,77%) e a pílula do dia seguinte (75,30%%), sendo
que o público entrevistado podia optar por mais de uma resposta.

Ao cruzar
esses dados com os métodos anticoncepcionais efetivamente utilizados pela
parcela da amostra com vida sexual ativa (81% dos pesquisados), representada
pela linha amarela no gráfico abaixo, verificou-se que a taxa de uso de um
determinado método tende a acompanhar o nível de conhecimento que a população
tem sobre ele, com exceção da injeção anticoncepcional e do coito interrompido.

Como
acontece a escolha do método

Em uma
pergunta com múltiplas respostas possíveis, verificou-se que a população
pesquisada escolhe seu método levando em consideração sua própria opinião
(63%), a indicação médica (43%) e as explicações na escola (23%).

Problemas
relacionados ao uso de métodos anticoncepcionais ou de prevenção a DSTs

Quatorze por
cento dos participantes da pesquisa relataram ter enfrentado problemas
relacionados ao uso de algum método anticoncepcional ou de prevenção a DSTs.

Em uma
pergunta aberta, foram citados problemas relacionados principalmente ao uso de
preservativo masculino e de pílula anticoncepcional, que são os métodos mais
utilizados.

Curiosidade:
parceiro fixo x parceiros casuais

A parcela da
amostra com vida sexual ativa respondeu a uma questão sobre a natureza de seus
parceiros, se seriam fixos ou casuais, que permitia que as duas opções fossem
marcadas.

A opção
“parceiro fixo” foi marcada por 85% dos pesquisados, enquanto a opção
“parceiros casuais” foi marcada por 18% – ou seja, 3% dos pesquisados mantêm
relações tanto com parceiros fixos quanto casuais. Dentro desse
grupo de 3%, todos estão na faixa etária de 18 a 24 anos. É interessante notar que
9,52% não utilizam preservativo masculino ou feminino e afirmaram já ter feito
uso da pílula do dia seguinte.


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