Perna mais grossa pode ser sinal de acúmulo de gordura na região

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 4 de setembro de 2018 às 19:52
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:59
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Inchaço, retenção de líquido e dores nas pernas são sintomas do problema conhecido como lipedema

Pernas grossas, retenção
de liquido e, consequentemente, inchaço nas pernas são problemas que incomodam
grande parte das mulheres.

Porém, se os sintomas
persistirem e estiverem acompanhados de dores ao toque, talvez não seja apenas
retenção de liquido, mas sim uma condição denominada de lipedema. “Muito comum
em mulheres, o lipedema é uma característica pessoal caracterizada pelo acúmulo
de tecido gorduroso que leva ao alargamento dos membros, principalmente pernas,
podendo também atingir os braços”, explica a cirurgiã vascular e angiologista
Dra Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia
Vascular.

Ao contrário do linfedema, onde há
uma alteração no sistema linfático que leva ao acúmulo de líquidos no membro
acometido, os lipedemas são sempre simétricos e os sintomas incluem sensação
dolorosa ao toque, aumento da frequência de hematomas espontâneos e maior
tendência ao acúmulo de líquido. “Não é incomum que a portadora de lipedema
estranhe ao se submeter a uma drenagem linfática ou massagem relaxante, já que
experiência, que deveria ser agradável, geralmente é acompanhada de dor e
sensibilidade ao toque”, afirma a especialista.

Por ser uma característica
individual, o lipedema não tem cura, mas pode ser controlado, já que, além dos
sintomas citados anteriormente, a condição pode causar desconforto estético em
algumas pacientes. “O lipedema é uma característica constitucional que pode ser
modificada com atividade física, alimentação adequada, drenagem linfática,
medicação e, em alguns casos, meias de compressão. Além disso, é essencial o
tratamento de outras patologias associadas, como varizes e pressão alta, para
evitar complicações”, destaca a Dra. Aline Lamaita. “Porém, o mais importante é
que você consulte um médico especializado. Apenas ele poderá diagnosticar o
problema e indicar o melhor tratamento para cada caso.”


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