Celulares bloqueados por roubo ou extravio já somam 9,5 milhões

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de março de 2018 às 00:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:36
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Operadoras receberam no mês de fevereiro, 122 mil novos pedidos de bloqueio de acesso ao aparelho

As operadoras
brasileiras de telefonia móvel receberam, no mês de fevereiro, 122 mil novos
pedidos de bloqueio do acesso de aparelhos celulares por motivo de roubo, furto
ou extravio.

Com isso, um total
de 9,5 milhões de IMEIs (código de identificação) de aparelhos celulares já
aparecem registrados no Cadastro de Estações Móveis Impedidas (Cemi), banco de
dados das empresas de telefonia que funciona desde 2000. O balanço foi
divulgado na última quinta-feira, 08 de março, pelo Sindicato Nacional das
Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil).

O número de pedido de bloqueios em fevereiro é um pouco menor do
que o de janeiro, quando foram realizadas 128 mil solicitações. Em relação a
fevereiro de 2017, quando foram registrados 123 mil pedidos de bloqueio, os
registros praticamente se equivalem, mantendo a média do período, segundo o
sindicato.    

O estado que registrou o maior número de pedidos de bloqueio do
acesso foi São Paulo, com 45,6 mil solicitações. Na segunda posição, está o Rio
de Janeiro, com 18,8 mil pedidos, seguido de Minas Gerais, com 7,9 mil pedidos,
em terceiro lugar. Os três estados também apresentam as maiores bases de
celulares ativos do país.

Como bloquear

Para fazer a solicitação de bloqueio, o cliente deve entrar em
contato com a operadora e informar dados pessoais, como RG, CPF e endereço. Se
o cliente souber, também deve informar o IMEI do aparelho (sigla em inglês para
International Mobile Equipment Identity, que em português significa
Identificação Internacional de Equipamento Móvel). Para descobrir o IMEI, basta
digitar no teclado do aparelho a sequência *#06# e o número será exibido na
tela do celular. Para saber se um aparelho está registrado no CEMI, as
prestadoras mantêm ainda um site na internet para consulta (www.consultaaparelhoimpedido.com.br
).

De acordo com o SindiTelebrasil, o procedimento de bloqueio do IMEI impede a comunicação de voz e de pacotes de dados contratados junto às prestadoras do serviço, mas não intervém no funcionamento do aparelho como dispositivo eletrônico, que continua operando com aplicativos instalados e pode se conectar a outras redes, como internet WiFi, sobre as quais as operadoras não têm ingerência.


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