Para facilitar acesso à biometria, SP recebe ação itinerante do TSE

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 24 de abril de 2018 às 01:27
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:41
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Nestas eleições, 100 municípios paulistas vão utilizar o sistema de identificação biométrica para votação

Foi lançado na última
segunda-feira, 23 de abril, em São Paulo o Programa Justiça Eleitoral
Itinerante que tem, entre outros objetivos, a intenção de facilitar o acesso ao
cadastramento biométrico. A iniciativa, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
pretende também aproximar o eleitor e ampliar a capacitação de pessoas que
estejam envolvidas no processo eleitoral.

O programa, que utilizará ônibus equipados para coleta de
biometria, terá início em São Paulo, que é o maior colégio eleitoral do país,
com mais de 33 milhões de votantes. Cerca de 14 milhões dos eleitores de São
Paulo já fizeram a biometria. Nestas eleições, 100 municípios paulistas vão
utilizar o sistema de identificação biométrica para votação.

O Justiça Eleitoral
Itinerante deve se estender aos demais tribunais regionais no período
pré-eleitoral de 2018, percorrendo as cinco regiões do país. A meta é cadastrar
as impressões digitais de todos os eleitores até 2022. De acordo com o
presidente do TSE, ministro Luiz Fux, que esteve presente no evento, o prazo
deve ser cumprido e o programa de itinerância é um passo importante para isso.

Biometria

O eleitor que não fez a biometria nos municípios onde o
cadastramento é obrigatório ainda poderá regularizar a situação até 9 de maio.
Esta é a data-limite do calendário eleitoral para alistamento, transferência e
atualização de dados.

Cerca de 2,5 milhões de pessoas foram convocadas para o
cadastramento das impressões digitais em São Paulo. Guarulhos e Sorocaba somam
mais da metade desse eleitorado. Em Guarulhos, de 950.067 eleitores, cerca de
206 mil ainda não fizeram biometria. Em Sorocaba, dos 503.933 eleitores, cerca
de 93 mil ainda não realizaram o procedimento.

Quem não fizer o cadastramento terá o título cancelado e não poderá votar nas eleições de 2018. Além disso, terá impedimentos na vida civil, como obter empréstimos em bancos públicos, tomar posse em cargo públicos, renovar matrícula em estabelecimento oficial de ensino e obter passaporte.


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