Oposição erra na hora de votar projeto e beneficia prefeito Gilson de Souza

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 07:49
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:29
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Vereadores teriam se confundido com inversão de pauta e votado do jeito que o prefeito queria

​O projeto de lei que estava sendo votado era de total interesse da administração municipal e já tinha votos suficientes para ser aprovado, na semana passada, pelos vereadores.

No momento da votação, era esperado que somente Adermis Marini (PSDB), Cristina Vitorino (PRB) e Kaká (PSDB) se posicionassem contrários à criação do novo cargo de secretário de Negócios Jurídicos quando, no embalo da situação, que votava pelo “sim”, eles também votaram a favor da matéria.

A justificativa é que houve uma inversão de pauta e que eles não notaram. Ficou uma situação constrangedora, uma vez que, no primeiro turno, eles haviam se posicionado contrários ao projeto, que além de criar o cargo concede atribuições de servidores concursados ano novo secretário, que é comissionado.

O projeto foi repudiado pelos procuradores jurídicos da Prefeitura, que serão fiscalizados diretamente pelo novo secretário, pela OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – e pela Associação Nacional dos Procuradores Municipais, mas passou pelo Legislativo. E por unanimidade.

Alguns dos oposicionistas até cogitaram tentar uma correção nos votos, mas abortaram a ideia. Fica o alerta: assim como o prefeito manda projetos com erro para votação, é preciso que os vereadores fiquem atentos ao projeto que está em pauta na hora da votação para que sejam evitadas novas saias-justas.


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