Oposição articula mais do que base, mas Comissão Processante é incerta

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 22 de setembro de 2017 às 07:50
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:21
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Para abrir procedimento, são necessários pelo menos oito votos favoráveis ao pedido

​As movimentações de bastidores não têm sido muito intensas quanto ao pedido de abertura de Comissão Processante contra o prefeito Gilson de Souza (DEM), protocolado na terça-feira última na Câmara dos Vereadores.

Mas a maioria das ações são da oposição, que tenta chegar aos oito votos necessários. A argumentação é convincente: destaca-se que a abertura não significará cassação, mas dará mostras de que a Câmara não é subserviente ao Poder Executivo.

Outro ponto que tem sido apontado pelo grupo favorável à comissão é que processo semelhante já foi sugerido e arquivado há três meses e que até agora o prefeito não teve qualquer atitude e que os vereadores vão absorver qualquer eventual desgaste junto dele.

O pedido de abertura de Comissão Processante, que pode levar à cassação de Gilson de Souza, foi feito pelo radialista Marcelo Bomba, que alega omissão da administração pública na fiscalização de ambulantes pela cidade.

O pedido questiona também a permissão – aparentemente gratuita – para que uma construtora particular utilizasse a Praça Nossa Senhora da Conceição para promover a venda de casas sendo que não há qualquer vínculo com a Prefeitura com o empreendimento.

Os ambulantes têm tomado as ruas e avenidas principais de Franca vendendo uma grande variedade de produtos alimentícios, eletrônicos, vestuário, móveis, entre outros, atrapalhando os comerciantes formais, a arrecadação do município e os consumidores, por se tratar de itens sem qualquer garantia.

A abertura de Comissão Processante contra Gilson será votada na próxima terça-feira e, atém o momento, pelo menos seis vereadores estariam favoráveis: Tony Hill, Adermis Marini e Kaká (PSDB), Cristina Vitorino (PRB), Della Motta (Podemos) e Marco Garcia (PPS).


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