Óleos saudáveis devem ter sabor, aroma e cor natural; entenda as diferenças

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  • Publicado em 11 de abril de 2017 às 11:08
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:09
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Médico explica por que o consumo de óleos vegetais como os óleos de milho e canola devem ser evitados

Você sabe escolher quais óleos comprar e como deve usá- los? É importante lembrar que os óleos que fazem bem não são refinados, mas sim aqueles têm sabor, aroma e até cor natural. A cor deve ser similar ao ingrediente de onde eles provem, como explica o médico Theo Webert, que atua em nutrologia, qualidade de vida e bem estar.

“Quando o óleo passa por processos de refinamento ele perde o sabor, o aroma e ganha uma coloração levemente dourada”, descreve o médico. Isso ocorre, pois, quando processados, se tornam rançosos, então são filtrados, desodorizados e desconstruídos, até se tornarem neutros.

Evite o consumo de óleos vegetais processados como os óleos de milho, soja, girassol e canola, eles contém quantidades muito altas de ômega-6, um ácido graxo que promove inflamações e oxidação no corpo. Os efeitos ruins do ômega-6 vão além, pois por ser altamente inflamatório, diminui a disponibilidade do ômega-3, que, ao contrário, é um ácido graxo anti-inflamatório, e este conflito pode resultar em inflamações mais intensas.

A orientação é quando for usar algum óleo, em vez de escolher o de canola, por ter sabor neutro, por exemplo, arrisque conhecer novos sabores. “Use óleos que passam por processos de prensagem a frio, sem refinamento e sem solventes, como os óleos de côco, de gergelim, de linhaça. Azeites de dendê e oliva podem ser usados para dar sabor, cozinhar e fritar alimentos”, sugere Theo.