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Este é o primeiro estudo a sugerir que o óleo de canola é mais prejudicial que benéfico ao cérebro
Investigadores da Universidade Temple, nos Estados Unidos, alertam através de um estudo, que a ingestão de óleo de canola, um dos óleos vegetais mais consumidos no mundo, pode prejudicar a memória e aumentar o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer.
Testes realizados com ratinhos geneticamente modificados para funcionar como modelo da doença de Alzheimer mostraram que a ingestão de óleo de canola piorou a memória dos animais, bem como a sua capacidade de aprendizagem.
A pesquisa foi publicada na Nature Scientific Reports.
Este é o primeiro estudo a sugerir que o óleo de canola é mais prejudicial do que benéfico para o cérebro.
Os cientistas tinham como objetivo verificar como o óleo de canola afetava a função cerebral, podendo prejudicar a memória e estar envolvido na formação de placas amiloides e dos emaranhados neurofibrilares das proteínas tau, associados à doença de Alzheimer.
Exames realizados ao tecido cerebral dos animais mostraram que aqueles que receberam óleo de canola tinham níveis muito reduzidos de amiloide beta 1-40. A amiloide beta 1-40 é a forma mais solúvel das proteínas beta-amiloides. Em geral, ela é considerada benéfica no cérebro, atuando como uma atenuante para a forma prejudicial e mais insolúvel, a amiloide beta 1-42.
Devido à diminuição da amiloide beta 1-40, os animais apresentaram ainda maior formação de placas de amiloide no cérebro, com neurónios envoltos em amiloide beta 1-42.
O dano foi acompanhado por uma redução significativa no número de ligações entre os neurônios, indicando extensas lesões das sinapses, que desempenham um papel central na formação e na recuperação da memória.
Nesse modelo, essa alteração na proporção apresentada resultou em danos neuronais consideráveis, na diminuição das ligações neurais e no comprometimento da memória, acrescentaram os responsáveis pelo estudo.