O inverno e os problemas respiratórios e articulares em cães e gatos

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 11 de julho de 2019 às 09:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:39
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Eles também a procuraram ambientes fechados para se aquecer, aumentando o risco de contágio de doenças

Assim como os humanos,
os cães e os gatos também sofrem com o inverno, sendo mais suscetíveis a
problemas respiratórios e articulares, em decorrência da diminuição brusca nas
temperaturas.

Nesta época do ano, há
naturalmente a queda da imunidade do animal, aumentando as chances de
contaminação por agentes infecciosos e da intensificação de quadros clínicos
ligados à dor e desconforto nas articulações, principalmente nos pets mais
idosos ou obesos, que podem já apresentar alguma patologia instaurada como
artrite ou artrose.

De acordo com a Coordenadora de Desenvolvimento de
Produtos Pet da Vetnil, Dra. Carla Coiro, é importante que os tutores tenham
alguns cuidados com os pets nesta época do ano, principalmente pelo fato de que
as alterações podem passar muitas vezes despercebidas. “Portanto, para manter a
saúde e o bem-estar do seu pet, é fundamental observar o comportamento do
mesmo, visto que sinais como apatia, perda de apetite e mudanças na rotina
podem indicar que algo não está normal com o seu animal de estimação”, explica.

A especialista recomenda que haja uma manutenção
nutricional adequada, usando suplementos com ação antioxidante, capazes de
melhorar as defesas naturais do animal.

Além disso, os tutores devem deixar os pets
confortavelmente aquecidos, utilizando cobertores ou mantas nos locais onde
eles dormem principalmente se forem em áreas externas, com exposição ao tempo.

No frio, os pets tendem também a procurar ambientes
fechados e aglomeram-se na tentativa de se aquecer, o que pode aumentar a
chance de transmissão de algumas doenças infecciosas.

Por isso, para prevenir o contágio é recomendada a
vacinação, por se tratar de uma medida preventiva eficaz no combate de doenças
virais, associada, ainda, à higiene constante nos espaços onde o pet circula e
dorme. “Para os banhos, deve ser utilizada água morna, seguido de secagem da
pelagem, nunca deixando o animal úmido, e a frequência deve ser diminuída
principalmente no caso de filhotes e animais idosos. Podem ser utilizadas
roupas para proteção, em especial nos animais de pelagem curta, sempre que sair
para um passeio. Escolha os períodos mais quentes do dia, evitando o contato
direto do animal com o vento e a friagem”, complementa Carla.

Mas, se forem observados sintomas, como tosse,
secreção nasal e ocular, emagrecimento, dificuldade respiratória, dificuldade
ao caminhar, mancar, entre outros, o pet pode estar acometido com algum tipo de
enfermidade respiratória ou mesmo diante do agravamento dos quadros de doenças
relacionadas às articulações. “Aos primeiros sintomas, procure um médico
veterinário, que por meio de uma avaliação, poderá indicar o melhor tratamento
e os cuidados necessários a serem tomados de acordo com as causas da doença. No
caso de problemas nas articulações, a utilização de produtos à base de
condroitina e glucosamina é fundamental, pois auxiliam na recuperação e na
qualidade de vida”, ressalta Carla.

Por isso, identificando
qualquer sinal, mesmo que pequeno, o tutor deve levar o pet imediatamente para
uma consulta com um profissional da área, pois somente ele poderá realizar o
diagnóstico correto e instaurar o melhor tratamento para cada caso.