Número de contratações na indústria de Franca é 5,6% maior, segundo o Caged

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  • Publicado em 10 de março de 2019 às 23:48
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:26
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Número se refere a janeiro de 2019 comparado ao mesmo período de 2018; foram geradas 1.680 vagas

O ano de 2019 parece realmente ter começado trazendo bons ventos para Franca no que tange a indústria calçadista. De acordo com dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em janeiro deste ano, o número de contratações no setor calçadista foi de 1.680 vagas, 5,6% a mais que em janeiro de 2018, quando foram registradas 1.566 vagas. Apesar destes números, a indústria francana ainda está em crise em relação ao total de empregos, uma vez que o número total de postos de trabalho apurado em janeiro deste ano foi de 16.221 contra 18.666 em janeiro de 2018, ou seja, 15,1% a menos.

Segundo o Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca), a expectativa é que com as reformas e planos dos novos governantes, o mercado volte a ficar aquecido e retome as compras de calçados para os próximos, o que refletiria diretamente também no aumento de empregos.

Exportações

E no que diz respeito às exportações, 2019 começou de forma positiva para as exportações de calçados de Franca e do país. As exportações francanas apresentaram uma variação positiva de 11,6% em 2019, o que corresponde a US$ 4,5 milhões contra US$ 4,0 milhões em 2017. O desempenho das exportações brasileiras não foi diferente: houve variação positiva de 23% em dólares, com US$ 99,3 milhões exportados frente aos US$ 80,7 milhões exportados em 2017.

Houve também um aumento do número de pares exportados: 15 milhões em 2019 contra 11,3 milhões em 2017, apurando uma variação positiva de 33,4%. Além disso, constata-se também que os EUA, maior importador de calçados brasileiros do mundo, voltaram a importar: um aumento de 52% em janeiro de 2019, comparando com janeiro de 2017. Países europeus voltaram a importar calçados brasileiros, como o Reino Unido e Holanda, além dos tradicionais países da América Latina (Colômbia) e o Oriente Médio. A surpresa ficou para a China que aumentou suas importações de calçados brasileiros em 677% em comparação com o mesmo período do ano passado: de US$ 293 mil para US$ 2,3 milhões. 


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