​Nenhuma empresa se candidatou às obras do novo trevo da Champagnat

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 11 de maio de 2020 às 15:56
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:42
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Investimentos estavam orçados em mais de R$ 2,8 milhões; Prefeitura deverá preparar um novo edital

A Prefeitura de Franca aguardava para as 9 horas desta segunda-feira (11/05) que alguma empresa se interessasse pelas obras do complexo viário Champagnat.

Porém, o certame foi considerado deserto, pois não houve o interesse de nenhuma empresa, tanto em primeira como em segunda chamada. Agora, os técnicos da Prefeitura deverão reavaliar o processo para novamente fazer uma outra licitação.

Desde o mês passado as obras viárias do complexo Champagnat vêm sendo tratadas com prioridade pela administração. Inclusive, o Jornal da Franca revelou em primeira mão a ação do governo municipal para este empreendimento.

Tudo estava previsto para, às 9 horas, em sessão pública na Comissão de Licitações, ter o recebimento de documentação e propostas das empresas interessadas em participar das obras de construção do Complexo Viário das Avenidas Champagnat x Alonso y Alonso. 

O projeto contempla um cruzamento em nível sobre o espaço onde existe a rotatória (que desaparecerá), com a construção de duas pontes, uma permitindo a interligação das duas pistas da Av. Champagnat e, outra alguns metros acima, facilitando o retorno.

Mas, como o empreendimento não despertou interesse da iniciativa privada, o processo licitatório foi considerado deserto. 

PROPOSTA 

 O prefeito Gílson de Souza chegou a dar detalhes do projeto do complexo Viário do Champagnat x Ismael Alonso y Alonso, com previsão de término no meio do segundo semestre. 

Esperava-se que alguma empresa tivesse interesse nas obras, já que se trata de um projeto concebido com cuidado, precedido de estudos técnicos e análise de tráfego nos vários sentidos e horários variados.

O projeto foi balizado também com as condições orçamentárias do município, ou seja, resolver um problema que se alongava por décadas, investindo menos, mesmo que estes recursos sejam extra orçamentários, vindos de repasses do Pré-Sal. 

O projeto foi desenvolvido pela equipe da secretária de Planejamento Urbano, Adailma Helena Ferreira.

A proposta era para um cruzamento em nível, onde uma ponte surgirá no centro da rotatória existente, mantendo a vazão no canal sem alterações, permitindo a ligação direta das duas pistas da Av. Champagnat, com 4 alças laterais, arborização cuidadosamente projetada com ilhas verdes.

Na Av. Alonso y Alonso, pouco acima, uma segunda ponte será construída, cuja finalidade será dar vazão ao tráfego de quem faz o sentido Av. Champagnat (bairro -centro) e tenham como destino adentrar a Avenida marginal com direção aos Jardins Consolação, Av. Hélio Palermo, Jardim Francano e adjacências. 

Uma das pontes já existentes na parte de baixo, terá a mesma finalidade para quem faz o sentido oposto pela Av. Champagnat e deseja seguir no sentido bairro São José, Lanchão, e viaduto Dona Quita. 

Deverão auxiliar e participar da execução das obras complementares equipes da Emdef e também da Secretaria de Serviços e Meio Ambiente. 

Os valores previstos na ordem de R$ 2,8 milhões, estão sujeitos a alterações já que a escolha licitatória tem como critério o melhor preço.

Também consta dos planos a instalação de jogos se semáforos inteligentes, com temporizadores digitais, faixas de pedestres e áreas exclusivas que lhe garantam a proteção necessária. 

O objetivo é desafogar o trânsito no local e colocar fim aos constantes congestionamentos que representam transtornos diários para os motoristas, garantindo a fluidez do tráfego.


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